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Lucro da Votorantim sobe 520% em um ano, para R$ 1,7 bilhão
A Votorantim terminou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 1,7 bilhão, aumento de 520% ante os R$ 274 milhões registrados no mesmo período do ano passado. A receita líquida da holding, que possui totalmente ou mantém participação em 12 negócios, atingiu R$ 13,5 bilhões, aumento de 5% em um ano.
No lucro líquido, houve influência da linha de equivalência patrimonial, que registrou R$ 465 milhões, ante despesa de R$ 75 milhões no ano passado. Os resultados de Auren, CCR, Citrosuco e Banco BV são registrados dessa maneira.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 3,5 bilhões, alta de 40%. Do Ebitda do trimestre, 60% veio da Votorantim Cimentos, 26% da Nexa, 12% da CBA e 2% da Acerbrag.
Segundo material que acompanha as demonstrações financeiras, os resultados foram impulsionados pelo desempenho “recorde” na Votorantim Cimentos e pelo ciclo de alta do cobre, do zinco e do alumínio, o que favoreceu os resultados de Nexa e CBA.
“Acreditamos que a combinação dos nossos negócios e a solidez do nosso balanço nos diferenciam e nos posicionam para um crescimento saudável”, afirmou, em nota, João Schmidt, CEO da Votorantim.
A empresa teve como resultado financeiro uma despesa de R$ 508 milhões, ante despesa de R$ 794 milhões no terceiro trimestre de 2023. A dívida líquida consolidada da Votorantim foi de R$ 15,2 bilhões no trimestre, crescimento de 16% em um ano.
A alavancagem da companhia, medida pela dívida líquida sobre o Ebitda anualizado ajustado ficou em 1,42 vez, ante 1,45 vez em setembro de 2023 e 1,08 vez em dezembro. A holding tem caixa líquido de R$ 6,4 bilhões.
A Votorantim destaca que no terceiro trimestre foi concluída a aquisição da AES Brasil pela Auren, o que torna o negócio a terceira maior geradora de energia renovável do país.
Também no período, a Votorantim Cimentos anunciou a venda dos seus ativos na Tunísia e no Marrocos.
*Com informações do Valor Econômico
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