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Lucro da Cosan, que controla Rumo, Raízen, Moove e Compass, recua 56,8% no 3º tri, a R$ 292,9 milhões
A Cosan, controladora da Rumo, Raízen, Moove e Compass, reportou um lucro de R$ 292,9 milhões no terceiro trimestre, uma queda anual de 56,8%. No mesmo período, as receitas somaram R$ 11,64 bilhões, uma alta anual de 13%.
Apesar das maiores receitas, o resultado final do grupo é explicado pela menor contribuição dos negócios via equivalência patrimonial, impactada majoritariamente pela Compass e Moove em R$ 100 milhões, e pela base de comparação positivamente afetada pela contabilização dos dividendos da Vale na linha de outras receitas (despesas) operacionais no terceiro trimestre de 2023.
A Cosan ainda teve um aumento de 10,5% nos custos de bens e serviços vendidos no trimestre, que atingiram R$ 7,81 bilhões. Já as despesas operacionais geraram perdas de R$ 914,9 milhões no trimestre, ante as receitas operacionais de R$ 441,2 milhões reportadas no mesmo período do ano anterior.
Isso se deve a uma base de comparação forte no terceiro trimestre de 2023, quando a companhia registrou ganhos de R$ 1,4 bilhão com a contabilização dos dividendos da Vale.
O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 4,02 bilhões entre julho e setembro, queda anual de 12%.
A dívida líquida da Cosan chegou a R$ 21,7 bilhões no fim do terceiro trimestre, ante a dívida de R$ 21,5 bilhões ao término do segundo trimestre. Assim, a alavancagem da companhia, medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda, ficou em 2,9 vezes, acima do patamar de 2,7 vezes apresentado no trimestre anterior.
*Com informações do Valor Econômico
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