O governo de São Paulo realiza, nesta terça-feira (29), o leilão do Lote 1 da Parceria Público-Privada (PPP) de escolas de São Paulo, na sede da B3, nesta terça-feira (28). A concorrência é realizada em meio a protestos do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).
O governo isolou o quarteirão da B3, no centro de São Paulo, para evitar manifestações à porta do leilão — algo pouso usual em leilões de desestatização. No entorno, um grupo de manifestantes do sindicato e de estudantes trazem placas contrárias à privatização.
O contrato, de 25 anos, prevê cerca de R$ 1 bilhão de investimentos, para a construção de 17 escolas, nos municípios de Araras, Bebedouro, Campinas, Itatiba, Jardinópolis, Lins, Marília, Olímpia, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, São José do Rio Preto, Sertãozinho e Taquaritinga. O concessionário também deverá operar a infraestrutura da escola durante o contrato.
Deverão disputar o contrato cinco grupos: o Consórcio Novas Escolas Oeste SP, formado por Engeform e Kinea; o Consórcio Novas Escolas, liderado pelo fundo de investimentos PCS II Infra, gerido pela Prisma; o Consórcio SP + Escolas, liderado pela Agrimat Engenharia; o Consórcio Jope ISB, liderado pela Jope Infraestrutura Social Brasil (controlada do Grupo Transpes e sócia da concessionária Inova BH); e a CS Infra, empresa do grupo Simpar.
Na concorrência, vence quem oferecer o maior desconto sobre as contraprestações mensais que serão pagas pelo Estado ao concessionário. O valor máximo para os pagamentos foi fixado em R$ 15,26 milhões.
*Com informações do Valor Econômico
Leia a seguir
