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Dasa (DASA3) e Amil se unem para criar gigante no setor de saúde; veja os números
A Dasa (DASA3) informou nesta sexta-feira (14) que assinou acordo de associação com a Amil. Conforme fato relevante, a Amil irá contribuir ativos de hospitais e oncologia à Ímpar, empresa de hospitais e oncologia da Dasa, tornando a Ímpar uma joint venture (empreendimento controlado em conjunto) com participações iguais de 50% do capital votante entre Amil e Dasa e controle compartilhado.
“A Amil irá contribuir à Ímpar, por meio de um aumento de capital, os hospitais e clínicas oncológicas da Rede Americas – exceto o Hospital Promater e o Hospital Monte Klinikum, localizados na região Nordeste – e o Hospital Maternidade Santa Lucia”, explica o documento..
“Trata-se de 11 hospitais, com foco na região Sudeste e no Distrito Federal, e 1,6 mil leitos: Hospital Samaritano Higienópolis (SP), Hospital Samaritano Paulista (SP), Hospital Alvorada Moema (SP), Hospital e Maternidade Madre Theodora (SP), Hospital Pró-Cardíaco (RJ), Hospital Samaritano Botafogo (RJ), Hospital Samaritano Barra (RJ), Hospital Vitória Barra (RJ), Hospital e Maternidade Santa Lúcia (RJ), Hospital Alvorada Brasília (DF) e Hospital Santa Joana Recife (PE)”, segue o texto.
“A Ímpar, por sua vez, permanecerá com a totalidade de suas operações, exceto os hospitais e unidades de oncologia localizados na região Nordeste (Hospital São Domingos, Hospital da Bahia e AMO), que serão segregados do perímetro da transação”, completa a nota.
Combinação Dasa e Amil
O acordo de associação, segundo o fato relevante da Dasa, prevê também que a Ímpar tenha, no fechamento da transação, R$ 3,85 bilhões de dívida líquida. Isso incluindo dívida líquida financeira, saldo de operações com derivativos, contas a pagar de aquisições e impostos parcelados. Não haverá aporte de dívida líquida pela Amil.
“Com essa união de forças, a Ímpar passará a ser uma rede de hospitais não verticalizada mais robusta e atraente, com capacidade para oferecer mais opções de instalações, profissionais de saúde e tratamentos, com um total de 25 hospitais e 4,4 mil leitos, majoritariamente localizados na região Sudeste e Distrito Federal”, diz a empresa.
“A receita líquida combinada das operações incluídas na transação totalizou, em 2023, R$ 9,9 bilhões (R$ 5,7 bilhões dos ativos Dasa e R$ 4,2 bilhões dos ativos Amil), com EBITDA estimado em R$ 777 milhões (R$ 600 milhões dos ativos Dasa e R$ 177 milhões dos ativos Amil)”, acrescenta a Dasa.
Detalhes do acordo Dasa e Amil
Ainda no fato relevante, a Dasa diz que o acordo com a Amil estabelece uma nova parceria entre duas empresas relevantes no setor e que atuam de maneira mais abrangente em saúde. Incluindo os segmentos de diagnósticos e de operadores de planos de saúde.
“Os termos do Acordo de Acionistas que se tornará efetivo no fechamento da transação visam manter um grupo de controle coeso e com interesses de longo prazo na empresa. A governança foi desenhada para manter equilíbrio de direitos, com 3 representantes de cada sócio e 3 membros independentes em conselho, e para buscar agilidade, com decisões majoritariamente por maioria simples em conselho.”
“Os termos acordados preveem que, no fechamento da operação, Dulce Pugliese de Godoy Bueno será nomeada presidente do conselho de administração e Lício Tavares Angelo Cintra será nomeado presidente executivo da Ímpar. Em decorrência do controle conjunto entre Dasa e Amil na Ímpar e aplicabilidade dos CPCs 18 e 19, após o fechamento da transação a Dasa deixará de consolidar contabilmente a Ímpar, passando a reconhecer o investimento e resultados da mesma pelo método de equivalência patrimonial.”
Nova empresa na bolsa?
A Dasa aponta que os termos da transação preveem também que a companhia poderá segregar sua participação na Ímpar, com registro de companhia aberta na categoria “A” e listagem no Novo Mercado da B3, e a transferência de tal participação diretamente para seus acionistas.
“Decisão que será tomada pela Companhia após o fechamento da operação e cuja estrutura ainda será avaliada.”
Por último, a Dasa reforça que a consumação da transação está sujeita a determinadas condições usuais em negócios desta natureza. Incluindo conclusão do processo de diligência, a aprovação das autoridades relevantes, em especial o CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica e consentimentos de terceiros.”
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