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CPFL inaugura projeto de microrredes com foco em geração e armazenamento de energia
O grupo CPFL Energia inaugurou, nesta quinta-feira (21), a CampusGrid, um sistema de microrrede instalado no campus da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O projeto integra geração solar fotovoltaica, baterias de íons de lítio e um gerador a gás natural.
Desenvolvido pela área de inovação da CPFL Energia e com financiamento de R$ 45,3 milhões pelo Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a iniciativa teve a colaboração da própria Unicamp, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), do Instituto Avançado de Tecnologia e Inovação (IATI), da China Electric Power Research Institute (CEPRI) e da empresa Hexing.
A CampusGrid vai atender a dois prédios da biblioteca, um ginásio multidisciplinar e a Faculdade de Educação Física do campus. A estimativa é que a microrrede proporcione uma economia anual de R$ 450 mil para a universidade.
Na inauguração do projeto, o presidente da CPFL, Gustavo Estrella, ressaltou que a transição energética é uma das principais iniciativas para a economia de baixo carbono: “É motivo de orgulho ter conseguido desenvolver uma tecnologia economicamente viável para gerar energia elétrica a custo barato e limpo com a energia renovável”.
O projeto faz parte de uma iniciativa mais ampla da CPFL Energia, que inclui outras duas microrredes em desenvolvimento. A primeira, também na Unicamp, é a NanoGrid, uma microrrede instalada no Laboratório de Redes Elétricas Inteligentes (LabREI), voltada para testar aplicações do sistema em residências.
A segunda é a Congrid, uma microrrede localizada em um condomínio residencial no distrito de Barão Geraldo, que beneficia 47 residências com geração solar e um sistema de armazenamento em baterias, capaz de manter o fornecimento ao longo de todo o dia.
A microrrede inaugurada na Unicamp não apenas moderniza a infraestrutura da universidade, mas também pode servir como modelo para aplicações futuras em diferentes contextos, como cidades, indústrias e outros ambientes residenciais. Para Estrella, a iniciativa também busca soluções para um “desafio enorme de operação de rede de manter o crescimento da geração renovável casado com o tema da segurança energética.”
*Participante do Curso Valor de Jornalismo Econômico sob supervisão de Nelson Rocco
*Com informações do Valor Econômico
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