Apple pagará US$ 490 mi para encerrar processo por falas de Tim Cook sobre China
Companhia nega qualquer irregularidade e diz que preferiu essa saída para evitar uma batalha legal prolongada e custosa
A Apple fechou um acordo de US$ 490 milhões em um processo lançado por investidores que afirmam que a companhia ocultou a demanda em queda pelo iPhone na China em 2018. A fabricante do aparelho e seus litigantes apresentaram uma proposta de acordo nesta sexta-feira em um tribunal do norte da Califórnia.
A magistrada Yvonne Gonzalez Rogers precisa ainda aprová-la. A companhia nega qualquer irregularidade e diz que preferiu essa saída para evitar uma batalha legal prolongada e custosa. Ela não quis comentar mais o caso. Já o advogado dos querelantes, Shawn Williams, considerou o acordo excelente para os acionistas.
Ações que podem subir até 40% em um ano: inscreva-se para conferir empresas onde analistas enxergam oportunidade de alta na Bolsa brasileira.
Cook disse, durante teleconferência com analistas em novembro de 2018, que as vendas de iPhone enfrentavam desafios em alguns países.
“Eu não colocaria a China nesta categoria. Nosso negócio na China estava muito forte no último trimestre”, declarou na ocasião.
Em janeiro de 2019, porém, a empresa revelou que seu negócio de iPhones na China enfrentava dificuldades e cortou projeção de receita trimestral pela primeira vez em mais de 15 anos.
As ações recuaram 10% após o fato, retirando da empresa quase US$ 75 bilhões em valor de mercado. Os responsáveis pela ação judicial afirmaram que a Apple sabia que estava se saindo mal na China e que precisaria ter revelado isso antes.
Últimas em Negócios
Com informações do Estadão Conteúdo