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Morning call: em dia de agenda econômica restrita, bolsa vai seguir trajetória de recordes?
Um dia depois da agência de classificação de risco Standard & Poor’s elevar o rating do Brasil para BB, o morning call de hoje indica que o mercado deve trabalhar em torno da repercussão do IBC-Br, o índice de atividade econômica de outubro. Ele é apurado pelo Banco Central.
Pode entrar em foco, também, a divulgação mais importante da quinta-feira (21): o relatório trimestral de inflação, que é tornado público pelo mesmo Banco Central. Na quinta-feira ocorrerá também a terceira leitura a cerca do PIB do 3º trimestre de 2023 dos Estados Unidos.
A bolsa de valores hoje (19) fechou em alta, registrando novo recorde intradiário e de fechamento. O índice foi impulsionado pela elevação no rating da S&P para o Brasil, para BB com perspectiva estável. Simultaneamente, o dólar fechou em alta depois de passar a maior parte do pregão no campo negativo.
Assim, importante destacar, o Ibovespa fechou com valorização de 0,59%, a 131.850,90 pontos, superando o recorde anterior, registrado na segunda-feira (18). Na máxima, o índice chegou a 132.046,93, também o maior patamar dentro das operações em um dia da história da bolsa.
Simultaneamente, o dólar caiu em relação ao real. Queda de 0,83%, cotado a R$ 4,8639.
Nesta quarta-feira haverá também a promulgação da reforma tributária, aprovada anteriormente pela Câmara dos Deputados. A reforma é uma vitória do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e apresenta uma extensa lista de mudanças para os consumidores. Ontem, o secretário extraordinário da reforma tributária, Bernard Appy, afirmou que a equipe econômica vai trabalhar com estados e municípios na regulamentação do texto.
Bolsas nos Estados Unidos
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira (19) com Dow Jones renovando máxima histórica de fechamento, em mais um pregão atento às perspectivas para a política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) ao longo do próximo ano.
No fechamento, o índice Dow Jones subiu 0,68%, a 37.557,92 pontos, na máxima histórica; o S&P 500 subiu 0,59%, a 4.768,37 pontos; o Nasdaq avançou 0,66%, a 15.003,22 pontos.
Bolsas na Ásia
As bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta quarta-feira (20) enquanto investidores contrapuseram o otimismo por relaxamento monetário no Ocidente com um quadro macroeconômico ainda incerto na China.
Bolsa de Tóquio
Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou em alta de 1,37%, a 33.675,94 pontos. O mercado ainda repercute a decisão do Banco do Japão (BoJ) desta terça-feira de manter a política acomodatícia, quando o presidente da instituição, Kazuo Ueda, afirmou que a instituição preservará a postura paciente na definição dos próximos passos.
Coréia do Sul, Taiwan e Hong Kong
Na Coreia do Sul, o índice Kospi, em Seul, subiu 1,78%, a 2.614,30 pontos. O Taiex, de Taiwan, avançou 0,33%, a 17.635,20 pontos, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, se valorizou 0,66%, a 16.613,81 pontos.
Os ganhos seguem o rali dos últimos dias em Wall Street, onde o índice Dow Jones renovou sucessivas máximas históricas e o S&P 500 se aproximou do nível recorde. O movimento reflete a crescente expectativa de que o Federal Reserve (Fed) corte juros agressivamente a partir de março, apesar de esforços de dirigentes da instituição para esfriar essa aposta.
Bolsas da China
Nos negócios chineses, contudo, a principal referência de Xangai baixou 1,03%, a 2.902,11 pontos, e a de Shenzhen, menos abrangente, recuou 1,23%, a 1.785,34 pontos. O Banco do Povo da China (PBoC) deixou inalterada suas principais taxas de juros pelo quarto mês consecutivo. Para analistas da HSBC Global Research, a segunda maior economia do planeta precisa de mais estímulos para impulsionar os investimentos privados.
Oceania
Na Oceania, o índice S&P/ASX 200, de Sydney, avançou 0,65%, aos 7.537,9 pontos, e chegou perto de seu recorde histórico.
Com informações da Dow Jones Newswires e do Estadão Conteúdo
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