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A semana termina com o mercado atento ao payroll dos EUA e à balança comercial brasileira. A elevação da nota de crédito do Brasil pela Moody’s foi destaque, mas gerou críticas. O economista-chefe do BTG Pactual, Mansueto Almeida, afirmou que é difícil apostar na recuperação do grau de investimento. O Ibovespa encerrou a quinta-feira em queda de 1,38%, influenciado por tensões geopolíticas no Oriente Médio.
A semana chega ao fim com o mercado diante de dois dados econômicos importantes para repercutir. O primeiro é o payroll nos Estados Unidos. Assim, serão tornados públicos também dados sobre a balança comercial brasileira. Essas é a principal conclusão do morning call desta sexta-feira (4).
Assim, vale destacar que a semana foi marcada por importantes notícias, sendo a principal delas a elevação da nota de crédito do Brasil pela Moody’s. A decisão chamou a atenção do mercado e tem muita gente que criticou a agência de risco.
O analista líder para o Brasil da S&P, Manuel Orozco, disse por exemplo que a atividade econômica mais aquecida deveria sinalizar maior capacidade do país de estabilizar a dívida pública. E isso não acontece no momento.
Dessa forma, mais cedo, o economista-chefe do BTG Pactual, Mansueto Almeida, se colocou como aqueles que ficaram surpresos com a decisão da agência Moody’s. Ele disse: “É muito difícil apostar na recuperação do grau de investimento”.
Então, para os próximos dias, pode-se esperar um mercado mais cauteloso em relação aos efeitos da decisão. Vamos acompanhar.
Dessa forma, vale ficar de olho nos fechamentos.
Morning call: como foi o fechamento nos Estados Unidos
Em um dia de aversão a risco no exterior, diante da escalada nas tensões geopolíticas no Oriente Médio, o Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira em queda firme, de mais de 1%, e, assim, apagou toda a valorização observada na sessão anterior, que foi influenciada pela melhora na nota de crédito do Brasil pela Moody’s.
Então, o ambiente externo mais negativo pesou sobre o sentimento dos agentes e proporcionou algum ajuste de posições, também em um cenário que contempla a permanência dos riscos fiscais e uma alta, ainda que contida, dos juros de longo prazo.
O Ibovespa, assim, encerrou o pregão em queda de 1,38%, aos 131.672 pontos.
Assim, na mínima intradiária, o índice chegou a 131.176 pontos. A máxima tocou os 133.514 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até 17h15) foi de R$ 17,3 bilhões no Ibovespa e de R$ 22,8 bilhões na B3.
E os Estados Unidos?
Então, as principais bolsas de Nova York encerraram o dia em queda por mais uma sessão. Isso em meio a persistência dos conflitos no Oriente Médio. Assim, isso afasta o apetite dos investidores por ativos de risco.
Dessa forma, as perdas chegaram a ser reduzidas mais cedo após a publicação de dados positivos da economia americana. Contudo, eles não foram suficientes para manter o ânimo do mercado.
Assim, o índice Dow Jones teve queda de 0,44%, a 42.011,59 pontos; o S&P 500 caiu 0,17%, a 5.699,94 pontos; e o Nasdaq recuou 0,04%, a 17.918,18 pontos.