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Morning call: bolsa de valores abre semana quente em temperatura morna; confira
Empresas citadas na reportagem:
O morning call indica que a semana começa sem um calendário econômico atraente e que possa causar muito impacto na sessão de hoje da bolsa de valores.
Assim, no cenário há a divulgação do IGP-M, que é a inflação do aluguel de abril, e o balanço da Transmissão Paulista (TRPL4).
Dessa forma, a bolsa de valores deve olhar para o de sempre: no cenário externo, a expectativa em torno da possibilidade ou não de cortes de juros nos Estados Unidos.
Internamente, o acompanhamento das notícias vindas de Brasília, novidades em torno da reforma tributária e o acompanhamento das empresas de sempre: Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4).
Morning call: temporada de balanços
Assim, a semana começa a esquentar mesmo amanhã. Há a divulgação do Boletim Focus. Depois, balanços do Santander Brasil (SANB11) e Bradesco (BBDC4).
Dessa maneira, na quarta, saem os dados que todos aguardam: a decisão de política monetária do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos). E, claro, a coletiva subsequente de Jerome Powell, presidente da Instituição.
Antes de seguirmos adiante vale lembrar que a bolsa de valores fechou a sexta-feira com alta de 1,51%, aos 126,5 mil pontos. Já o dólar desceu 0,89%, cotado a R$ 5,11.
Bolsas da Ásia fecham em alta, após ganhos em NY e com salto de ações de incorporadoras chinesas
As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda, após Wall Street encerrar a última semana em tom positivo e à medida que ações de incorporadoras saltaram na China e em Hong Kong, em reação à notícia de que uma grande cidade chinesa eliminou restrições a compras de moradias.
Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,79%, a 3.113,04 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composite teve ganho mais expressivo, de 2,31%, a 1.768,44 pontos. No setor imobiliário, a ação da China Vanke saltou 10%, atingindo o limite diário de valorização, e a do Poly Developments & Holdings Group avançou 7,4%, após notícia de que Chengdu, capital da província chinesa de Sichuan, não irá mais avaliar as qualificações de possíveis compradores de moradias.
Também reagindo à novidade de Chengdu, o Hang Seng registrou alta de 0,54% em Hong Kong, a 17.746,91 pontos, com destaque para incorporadoras como Country Garden Services (+11%), Longfor Group (+7,1%) e China Overseas Land & Investment (+4%).
Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi avançou 1,17% em Seul, a 2.687,44 pontos, e o Taiex subiu 1,86% em Taiwan, a 20.495,52 pontos.
A bolsa de Tóquio não operou hoje em função de um feriado no Japão, mas o iene teve acentuadas flutuações ante o dólar durante a madrugada, primeiro renovando mínima em 34 anos e depois se recuperando fortemente em meio a rumores de intervenção do governo japonês no mercado cambial.
O apetite por risco na região asiática veio também após as bolsas de Nova York fecharem com ganhos generalizados na sexta-feira (26), em especial de ações de tecnologia, em meio ao entusiasmo com balanços trimestrais das big techs Alphabet e Microsoft.
Dados fracos do lucro industrial chinês, que sofreu queda anual de 3,5% em março, acabaram ficando em segundo plano.
Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul hoje, com a ajuda de ações dos setores imobiliário e financeiro. O S&P/ASX 200 avançou 0,81% em Sydney, a 7.637,40 pontos.
Como fecharam as bolsas nos Estados Unidos
As bolsas de Nova York fecharam em alta e o Nasdaq avançou 2%.
A reação eufórica aos balanços de Alphabet e Microsoft se sobrepôs a novos sinais de inflação persistente nos Estados Unidos, que pode postergar o ciclo de corte de juros no país.
O índice Dow Jones avançou 0,40%, aos 38.239,66 pontos; o S&P 500 ganhou 1,02%, aos 5.099,96 pontos; e o Nasdaq se elevou 2,03%, aos 15.927,90 pontos. Na semana, houve ganhos de 0,67%, 2,67% e 4,23%, respectivamente. S&P 500 e Nasdaq registraram as maiores valorizações semanais desde o começo de novembro do ano passado.
Com informações da Dow Jones Newswires e do Estadão Conteúdo
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