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IF Hoje: Mercado monitora potencial acordo de teto de dívida nos EUA, que começa a tomar forma
O último pregão da semana será marcado por dois grandes eventos, ambos no exterior, o mais importante é a negociação para a elevação do teto da dívida americana. Um potencial acordo começa a tomar forma à medida que o prazo final de 1º de junho se aproxima. O mercado repercute também os dados da inflação ao consumidor (PCE) nos Estados Unidos.
Teto da dívida americana
O governo Joe Biden e parlamentares do congresso americano estão se concentrando em um acordo para aumentar o limite da dívida, antes do prazo de 1º de junho, quando o governo pode ficar sem dinheiro para financiar programas e salários do governo.
As negociações se concentraram em um acordo de gastos de dois anos que aumentaria o teto da dívida pelo mesmo período de tempo, estendendo-o após a eleição de 2024, mas nada foi finalizado.
O presidente Biden e os principais representantes do partido Republicano lutaram por dias para chegar a um acordo sobre a questão central dos níveis de gastos do governo e estabelecer um teto para as despesas no próximo ano fiscal, que começa em outubro. Há expectativa de que o acordo evolua nesta sexta-feira.
Em Wall Street, os investidores avaliam se continuarem negociando todos os títulos do Tesouro dos EUA, mesmo aqueles com juros ou principal em atraso, no caso de inadimplência.
Inflação ao consumidor medida pelo PCE
O índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE) é o indicador de inflação preferido do Federal Reserve (banco central dos EUA) e chega num momento em que os investidores estão se perguntando cada vez mais se o Fed aumentará as taxas de juros novamente em julho, após uma breve pausa na reunião de 14 de junho.
Economistas estimam que o PCE principal subirá para 4,3% na comparação anual em abril, ante 4,2% em março. Prevê-se que a inflação principal do PCE cresça 0,3% mês a mês, acelerando de 0,1% em março.
O núcleo da inflação do PCE, que exclui energia e alimentos e fornece uma imagem mais precisa das causas subjacentes da inflação, deve permanecer estável em 4,6% ao ano e 0,3% ao mês.
No mês passado, a taxa de inflação do índice de preços ao consumidor (CPI) caiu de 5% para 4,9% em relação ao ano anterior. O núcleo da inflação também diminuiu ligeiramente de 5,6% para 5,5%.
Enquanto a habitação é o maior componente do índice CPI, respondendo por um terço da cesta, assistência médica (20-21%) e habitação com energia (17-18%) são os principais componentes do índice de preços PCE.
Feriados
Feriado na Argentina (emenda) pelo Dia da Revolução e em Hong Kong, Aniversário de Buddha
Agenda
- No Brasil, a FGV divulga o INCC de maio, conhecido como a inflação da construção.
- Reino Unido divulga dos dados de vendas no varejo de abril
- Suíça seus níveis de emprego no primeiro trimestre
- Pesquisa de Confiança do Consumidor na França e na Itália
- O México divulga seu PIB e atividade econômica
- E o Departamento de Comércio dos Estados Unidos divulga a taxa de inflação pelo PCE
Mercado ontem
O Ibovespa passou todo o pregão em forte alta depois da divulgação do IPCA-15 de maio, com números abaixo do esperado e que surpreenderam positivamente o mercado. O índice foi impulsionado pelas ações mais sensíveis aos juros futuros, aquelas que são mais ligadas à economia real e mais endividadas.
O principal índice da bolsa brasileira fechou com ganhos de 1,16% (pós ajuste), aos 110.057 pontos, enquanto o dólar avançou 1,66%, a R$ 5,0355, este impactado pelo impasse diante do teto da dívida nos Estados Unidos, ainda sem uma solução.
O petróleo tipo Brent – referência de preços para Petrobras – fechou com queda de 2,62%, a US$ 76,19 o barril negociado na ICE Futures Europe, em Londres.
A commodity é pressionada pela sinalização negativa do vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexander Novak, sobre a possibilidade de um novo corte de oferta da Opep+.
Na bolsa de Dalian, minério de ferro caiu 1,3%, para 687 yuan (US$ 97,35) a tonelada.
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