Morning call: bolsa tenta manter o ritmo da semana passada; mas vai depender da China
A semana começa com a bolsa de valores buscando manter o ritmo mostrado na semana passada. O Ibovespa avançou 1,27%, muito em função do pacote de auxílio anunciado pela China para a economia. Eis a principal conclusão do morning call que abre a semana.
A China promete intensificar os estímulos monetários e fiscais para dar apoio à economia. Novas pedidas podem ocorrer nas próximas semanas, o que certamente deve apresentar algum impacto na bolsa de valores do Brasil. Sobretudo por conta da participação da Vale (VALE3) no índice.
Morning call: como foi a semana passada?
Em uma sessão marcada pela forte oscilação, o Ibovespa encontrou dificuldade para se manter em terreno positivo, com os recuos dos papéis da Petrobras e da Vale, além do avanço dos juros futuros.
O índice encerrou o dia em queda de 0,21%, aos 132.730 pontos, variando entre 132.628 pontos na mínima e 133.923 pontos na máxima
No acumulado da semana, o índice avançou 1,27%, embalado pela divulgação de um pacote de medidas de estímulo à economia chinesa.
As ações da Vale conseguiram avançar durante boa parte da sessão, mas passaram a cair no fim do dia e fecharam em queda de 0,45%, a R$ 63,96.
E a bolsa dos Estados Unidos
Os principais índices acionários de Nova York encerraram a sexta-feira sem direção única, com maior viés de queda, mas no acumulado da semana registraram alta. Os ganhos se deram em meio ao aumento das perspectivas de que o Federal Reserve (Fed) fará mais cortes nos juros. Dados divulgados mostram uma desaceleração da inflação corroborando esse cenário.
O Dow Jones teve alta de 0,33%, a 42.313,00 pontos, atingindo novo recorde de fechamento. O índice S&P 500 caiu 0,13%, a 5.738,17 pontos, e o Nasdaq recuou 0,39%, a 18.119,59 pontos, sob pressão de perdas em ações de tecnologia.
Na semana, o Dow Jones subiu 0,59%, o S&P 500 ganhou 0,62% e o Nasdaq avançou 0,95%.
Bolsas da Ásia
Os principais índices acionários da Ásia fecharam o último pregão de setembro sem direção comum. Assim, as ações na bolsa de Tóquio caíram 4%. Há incertezas sobre as políticas do próximo primeiro-ministro Shigeru Ishiba.
Em Xangai, houve ganho de mais de 8%. Foi o maior avanço diário desde 2008, após novos dados econômicos da China e uma série de estímulos.
O índice Nikkei 225 do Japão fechou em queda de 4,8% a 37.919,55 pontos e o índice Kospi da Coreia do Sul caiu 2,31% a 2.593,27 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 2,43% a 21.133,68 pontos e, na China continental, o índice Xangai Composto teve alta de 8,06% a 3.336,49 pontos.
No acumulado do mês, o índice Nikkei 225 caiu 1,68% e o Kospi recuou 3,13, enquanto o índice Hang Seng avançou 16,76% e o Xangai Composto teve alta de 16,62%.
Com informações do Valor Econômico
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