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Morning call: mercado de olho no relatório trimestral de inflação do Banco Central
Empresas citadas na reportagem:
O morning call de hoje indica que o mercado fica atento para divulgações importantes, como o relatório trimestral de inflação emitido pelo Banco Central, a taxa de desemprego (PNAD Contínua) de fevereiro apurada pelo IBGE e, finalmente, o balanço do IRB Brasil (IRBR3).
Assim, importante destacar que a bolsa de valores ontem fechou em alta de 0,65%, aos 127.690,62 pontos.
Já o dólar reverteu os ganhos contra o real em perda. A moeda norte-americana caiu para R$ 4,9793. Portanto, uma ligeira desvalorização de 0,07%.
Morning call: uma análise da bolsa de valores
Dessa maneira, em relatório emitido na manhã de quarta-feira (27), antes da abertura de mercado, Fábio Perina, do Itaú BBA, avaliou que o Ibovespa “segue mais perto do suporte do que da resistência, o que aumenta a pressão no curto prazo”.
O título do relatório feito com base em análise grafista? “Ibovespa: difícil de sair do lugar”.
O relatório indica ainda: “O intervalo para o Ibovespa está muito bem definido: suporte nos 124.800 pontos e resistência em 131.700 pontos. O que poderia ter sido um impulso por aqui, no caso do cenário global renovando máximas, não foi”.
Perina continua indicando que sob uma visão de médio prazo o grande objetivo a ser perseguido é a região dos 150 mil pontos.
Duas dicas para o investidor de bolsa de valores
A Inteligência Financeira publicou recentemente duas notícias interessantes. A primeira mostra que a Localiza (RENT3) vai pagar uma boa quantia de JCP. Para saber o valor, basta clicar aqui.
Além disso, publicamos também um relatório do Itaú BBA indicando novas avaliações sobre dois papéis importantes da bolsa de valores: Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3). Confira mais informações.
Bolsas da Ásia e Pacífico fecham mistas, com ganhos em Xangai e perdas em Tóquio
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quinta, com as chinesas beneficiadas por uma melhora do sentimento e a de Tóquio pressionadas por ações negociadas ex-dividendo. Já a australiana garantiu nova máxima histórica, antes do feriado de Páscoa.
Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,59%, a 3.010,66 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,72%, a 1.732,61 pontos, à medida que investidores ficaram mais animados após o presidente chinês, Xi Jinping, defender laços comerciais mais estreitos com os EUA, durante reunião ontem com os principais líderes empresariais americanos em Pequim, e assegurar que a segunda maior economia do mundo ainda não atingiu o pico.
Em nota a clientes, o Citi elevou sua previsão para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) da China este ano, de 4,6% a 5%, ao avaliar que o gigante asiático teve sólido desempenho no início de 2024, apesar da contínua fraqueza no setor imobiliário e de ter sido parcialmente favorecido pelo efeito do ano bissexto.
O Hang Seng também ficou no azul hoje, com alta de 0,91% em Hong Kong, a 16.541,42 pontos, ajudado por ações de tecnologia.
Por outro lado, o japonês Nikkei caiu 1,46% em Tóquio, a 40.168,07 pontos, em um dia em que várias ações foram negociadas ex-dividendo e em meio a incertezas sobre eventual intervenção do governo do Japão no mercado cambial, após o iene atingir mínimas em quase 34 anos frente ao dólar ontem.
Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi recuou 0,34% em Seul, a 2.745,82 pontos, e o Taiex cedeu 0,27% em Taiwan, a 20.146,55 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana encerrou o primeiro trimestre com máxima histórica. O S&P/ASX 200 avançou 0,99% em Sydney, ao patamar inédito de 7.896,90 pontos, acumulando ganhos de 4% entre janeiro e março. Os negócios na Austrália só serão retomados na terça-feira (02), após o feriado estendido de Páscoa.
Como fecharam os mercados nos Estados Unidos
Os mercados acionários de Nova York abriram em alta nesta quarta-feira (27), mas o Nasdaq chegou a oscilar em parte do dia, com ações de companhias de tecnologia e serviços de comunicação pressionadas.
Mais adiante, o quadro de recuperação se confirmou, com melhora na reta final e recorde histórico de fechamento do índice S&P 500.
Alguns setores do S&P 500, como saúde, indústria e financeiro, exibiram mais força, mesmo ante expectativa geral por números do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), ainda nesta semana, bem como por declarações de um dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), após o fechamento desta quarta.
O índice Dow Jones fechou com ganho de 1,22%, em 39.760,08 pontos, o S&P 500 avançou 0,86%, a 5.248,49 pontos, e o Nasdaq subiu 0,51%, a 16.399,52 pontos.
Com informações da Dow Jones Newswires e do Estadão Conteúdo
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