Morning call: bolsa coloca foco na prévia da inflação sem descuidar da Vale (VALE3)

Confira o que pode acontecer com a bolsa de valores nesta sexta-feira

O indicativo mais importante da semana, no cenário interno, será conhecido nesta sexta-feira (26). O IBGE divulga, a partir das 9h, a prévia da inflação de abril, o IPCA-15. Essa é a principal informação do morning call de hoje.

Assim, no cenário externo, há a publicação do índice de preços de gastos com consumo em março nos Estados Unidos, o PCE.

Além deles, teremos os balanços de Hypera (HYPE3), Exxon Mobil (EXXO34) e Chevron (CHVX34).

Mas essas informações não encerram as notícias com capacidade de mexer com a bolsa de valores hoje. O mercado deve estar atento, o tempo todo, aos desdobramentos da negociação envolvendo a Anglo Americana e BHP Billiton. A primeira confirmou na quinta-feira que recebeu proposta da segunda para fusão das operações,

Essa informação por si só já afeta o mercado, mas a questão vai além no mercado nacional porque impacta diretamente os planos da Vale (VALE3).

A Vale, por si só, vive dias agitados após a divulgação de seu resultado trimestral.

Como mostrou anteriormente a Inteligência Financeira, relatórios do Santander, Itaú BBA e Goldman Sachs indicaram que os resultados apresentados foram marginalmente negativos. Saiba mais sobre o assunto aqui.

Dessa maneira, encerramos a primeira parte do morning call indicando que a bolsa de valores fechou em queda de 0,08%, a 124.645,54 pontos. Já o dólar avançou 0,28% (cotado a R$ 5,1620).

Bolsas da Ásia fecham em alta após BoJ manter juro; Sydney cai com tombo da BHP

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta sexta-feira, após o Banco do Japão (BoJ) deixar sua principal taxa de juros inalterada, levando o iene a renovar mínima em mais de três décadas em relação ao dólar.

O índice acionário japonês Nikkei avançou 0,81% em Tóquio, a 37.934,76 pontos, revertendo parte das fortes perdas do pregão anterior, à medida que o BoJ manteve seu juro básico na faixa de 0% a 0,1%, após elevá-lo pela primeira vez em 17 anos no mês passado.

Em coletiva de imprensa sobre a decisão, o presidente do BoJ, Kazuo Ueda, disse que o BC japonês irá, por enquanto, manter o relaxamento da política monetária, mas poderá voltar a aumentar juros se a inflação subjacente ganhar força. Durante a madrugada, o dólar chegou a ser negociado a 156,82 ienes, atingindo nova máxima em 34 anos.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng saltou 2,12% em Hong Kong, a 17.651,15 pontos, com a ajuda de ações do setor imobiliário e de tecnologia, enquanto o sul-coreano Kospi garantiu alta de 1,05% em Seul, a 2.656,33 pontos, e o Taiex registrou ganho de 1,32% em Taiwan, a 20.120,51 pontos.

Na China continental, os mercados também ficaram no azul, com alta de 1,17% do Xangai Composto, a 3.088,64 pontos, e de 1,78% do menos abrangente Shenzhen Composto, a 1.728,49 pontos. Ações de serviços financeiros lideraram os ganhos, após o Conselho de Estado, o principal órgão decisório chinês, dizer que irá incentivar o fortalecimento de grandes companhias de valores mobiliários.

Já na Oceania, a bolsa australiana sofreu queda significativa ao voltar de um feriado, influenciada em parte pelo setor minerador. O S&P/ASX 200 caiu 1,39% em Sydney, a 7.575,90 pontos. A ação da BHP sofreu um tombo de 4,6%, após a Anglo American rejeitar oferta de compra da mineradora anglo-australiana.

Como foi o fechamento nos Estados Unidos

As bolsas de Nova York fecharam em queda, à medida que os dados do primeiro trimestre da economia americana ligaram um alerta para uma desaceleração no crescimento econômico enquanto a inflação PCE acelerou no país, e também em meio à temporada de balanços corporativos.

O índice Dow Jones caiu 0,98%, aos 38.085,66 pontos. O S&P 500 recuou 0,46%, aos 5.048,43 pontos. O Nasdaq perdeu 0,64%, aos 15.611,76 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires do Estadão Conteúdo