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Morning call: mercado deve repercutir nova taxa básica da economia e visão de futuro do Copom
Empresas citadas na reportagem:
O morning call de hoje indica que o mercado deve repercutir hoje a decisão do dia anterior a respeito da taxa básica de Juros (Selic). E, principalmente, os indicativos sobre o futuro da política monetária no país.
Dessa forma, no fim da tarde de quarta-feira (31), o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu novamente a Selic, que passa de 11,75% para 11,25% ao ano.
Assim, o ritmo de flexibilização monetária manteve o ritmo de redução de 0,50 ponto porcentual.
Trata-se da quinta redução seguida da taxa e a Selic atinge seu menor patamar desde fevereiro de 2022.
A decisão era esperada pelo mercado.
Ainda ontem, mas já com reflexo no pregão de quarta-feira, o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) manteve a taxa de juros no intervalo entre 5,25% e 5,50%. Também não houve surpresa e durante o restante da tarde o mercado ficou de olho na entrevista de Jerome Powell, o presidente da instituição.
Vale lembrar que a bolsa de valores fechou ontem em ligeira alta de 0,28%, aos 127.752,28 pontos.
A moeda norte-americana, por sua vez, caiu 0,16%, cotada R$ 4,9374.
Fusão entre Arezzo e Grupo Soma
Hoje, aliás, pode haver nova repercussão no mercado da possível fusão entre Arezzo (ARZZ3) e Grupo Soma (SOMA3). Ambas as companhias, por meio de fatos relevantes, anunciaram que estão negociando uma junção.
“A companhia está em entendimentos com o Grupo Soma em que ambos avaliam uma possível associação que poderá envolver a unificação das bases acionárias em uma única companhia com governança compartilhada”, afirmou a Arezzo.
Fato importante
Ontem, após divulgar seus resultados trimestrais, Mario Leão, executivo responsável pelo Santander no Brasil, disse que o país é cirúrgico para o banco e que voltará a ser o principal mercado do banco. Leia mais nesta reportagem.
Foto: Divulgação/Santander
Bolsas da Ásia fecham sem direção única
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quinta-feira, um dia após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) indicar que não pretende cortar juros em breve e também em meio a temores persistentes sobre a perspectiva da economia chinesa.
Na China continental, o índice Xangai Composto teve baixa de 0,64%, a 2.770,74 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,46%, a 1.537,75 pontos, após novos dados de atividade manufatureira não aliviarem preocupações sobre a segunda maior economia do mundo.
O PMI industrial chinês medido pela S&P Global/Caixin ficou inalterado em 50,8 no mês passado, com a leitura acima de 50 sugerindo modesta expansão na manufatura pelo terceiro mês consecutivo. O dado diverge do PMI oficial da indústria chinesa, que subiu levemente a 49,2 em janeiro, mas apontou contração no setor pelo quarto mês seguido.
Em comentários sobre os PMIs oficiais da China, o Commerzbank disse ontem que Pequim provavelmente terá de adotar mais medidas de estímulos agressivas para impulsionar a economia do gigante asiático.
O japonês Nikkei também mostrou desempenho negativo hoje, com queda de 0,76% em Tóquio, a 36.011,46 pontos, mas houve ganhos em outras partes da Ásia: o sul-coreano Kospi avançou 1,82% em Seul, a 2.542,46 pontos, o Hang Seng subiu 0,52% em Hong Kong, a 15.566,21 pontos, e o Taiex registrou alta de 0,44% em Taiwan, a 17.968,11 pontos.
Ontem, o Fed deixou seus juros inalterados pela quarta vez consecutiva, como era amplamente esperado, mas também sinalizou que não deverá cortá-los em março, adiando o esperado relaxamento na política monetária dos EUA e derrubando as bolsas de Nova York.
Na Oceania, a bolsa australiana sentiu o peso do Fed cauteloso e ficou no vermelho nesta quinta, depois de atingir máxima histórica no pregão anterior. O S&P/ASX 200 caiu 1,20% em Sydney, a 7.588,20 pontos.
Morning call: como fechou o mercado nos Estados Unidos
As Bolsas de Nova York fecharam em queda forte, depois do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, sinalizar que os juros não serão cortados na reunião de março. Investidores também monitoraram a temporada de balanços em curso, que teve resultados de Mastercard e Boeing.
O índice Dow Jones encerrou em baixa de 0,82%, a 38.150,30 pontos. O S&P 500 cedeu 1,61%, a 4.845,65 pontos. O Nasdaq recuou 2,23%, a 15.164,01 pontos.
Com informações da Dow Jones Newswires e do Estadão Conteúdo
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