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Itaú BBA corta preços-alvo para Ânima e Yduqs
Empresas citadas na reportagem:
O Itaú BBA cortou seu preço-alvo para as ações da Ânima (ANIM3) de R$ 12 para R$ 9 e reiterou sua recomendação de compra, na medida em que um ambiente macroeconômico mais fraco impediu uma recuperação robusta no setor de educação no Brasil.
O banco também rebaixou o preço-alvo para Yduqs (YDUQ3) de R$ 23 para R$ 16 e reiterou sua recomendação neutra, ao mesmo tempo em que manteve o preço-alvo para Cogna (COGN3) em R$ 3, com recomendação neutra.
Os analistas Vinicius Figueiredo, Lucca Marquezini e Felipe Amancio escrevem que os resultados no primeiro semestre não mostraram efeitos remanescentes da pandemia, com a maioria das empresas relatando volumes recordes de entrada. “No entanto, esses fortes volumes não geraram necessariamente receitas.”
Segundo eles, o ambiente macroeconômico desafiador tornou os aumentos de preços desafiadores, com maiores descontos que afetam os tíquetes médios. Neste contexto, os investidores devem se concentrar no potencial impacto deste cenário nas taxas de evasão e rentabilidade nos próximos trimestres, escrevem.
Para os analistas, a Ânima é a principal escolha do setor, devido ao seu modelo de negócio mais resiliente. Eles afirmam que o ambiente macroeconômico favorece empresas com maior exposição a cursos premium, que dão mais poder de barganha para reajustes de preços e se beneficiam de um perfil diferenciado do aluno.
Assim, afirmam, os cursos premium da empresa e a estratégia de gerenciamento de receita para a Laureate gerarão dinâmica de preços saudável e boa rentabilidade nos próximos trimestres.
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