Itaú BBA corta preços-alvo de Gerdau, Usiminas e CSN
Corte tem como motivo a desaceleração no setor de siderurgia
O Itaú BBA cortou os preços-alvo de Gerdau (GGBR4) e de Usiminas (USIM5) de R$ 36 para R$ 34 e R$ 17 para R$ 15, respectivamente, potenciais de alta de 38,7% e 54,5% sobre os fechamentos de ontem, reiterando recomendações de compra. Também reduziu o preço-alvo da CSN (CSNA3) de R$ 23 para R$ 17, potencial de alta de 4,7%, reiterando recomendação neutra.
Os analistas liderados por Daniel Sasson escrevem que as siderúrgicas devem apresentar fraqueza operacional no ano que vem, expostas à desaceleração da economia global, além de ficarem pressionadas por menores preços do minério de ferro e queda entre 10% a 15% no preço do aço vendido no Brasil.
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“Nós gostamos da resiliência da diversificação geográfica das operações da Gerdau e acreditamos que o balanço robusto pode levar a retornos interessantes aos acionistas”, afirmam. Em termos de valor de ação, também gostam da Usiminas, sendo negociada a um múltiplo de 2,3 vezes o valor sobre o Ebitda de 2023.
No caso de CSN, o banco destaca que a exposição maior da empresa ao mercado de aço doméstico e com 47% do seu Ebitda estimado em 2023 sendo de operações de mineração, a companhia pode sentir os efeitos da desaceleração no setor, a deixando com menores perspectivas.