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IPCA-15 desacelera a 0,36% em março; maior pressão no mês veio de alimentos
O IBGE informou nesta terça-feira (26) que o IPCA-15 variou 0,36% em março de 2024. O resultado ficou abaixo da alta de 0,78% observada em fevereiro.
Com o dado, a taxa em 12 meses da prévia da inflação baixou a 4,14% – ante 4,49% do mês anterior. O número está abaixo do teto da meta estimada para o ano, de 4,50%.
Além disso, o índice ficou levemente acima das expectativas do mercado financeiro.
Conforme as Projeções Broadcast, as medianas das expectativas eram de 0,32% para a taxa mensal e de 4,10% para o desempenho em 12 meses.
Pressão de alimentos
Entre os destaques do IPCA-15 de março, o IBGE aponta que a alta foi puxada, em grande parte, pelo grupo de alimentação e bebidas, com avanço de 0,91% e impacto de 0,19 ponto percentual no índice geral.
Contudo, a variação foi menos intensa que em fevereiro (0,97%) e em janeiro em (1,53%).
Contribuíram para o resultado agora o encarecimento da cebola (16,64%), do ovo de galinha (6,24%), das frutas (5,81%) e do leite longa vida (3,66%).
Outros itens apresentaram queda, como a batata-inglesa (-9,87%), a cenoura (-6,10%) e o óleo de soja (-3,19%).
Adicionalmente, a alimentação fora do domicílio (0,59%) acelerou em relação ao mês de fevereiro (0,48%), em virtude da alta mais intensa da refeição (0,35% em fevereiro para 0,76% em março).
O lanche aliviou de 0,79% para 0,19% na passagem de mês.
Passagem aérea mais barata
Dentro do grupo transportes, que passou de 0,15% em fevereiro para 0,43% em março, houve queda na passagem aérea (-9,08%).
O alívio no preço dos bilhetes registrou o maior impacto negativo (-0,07 p.p.) no mês.
Por outro lado, a gasolina (2,39%) teve o maior impacto positivo (0,12 p.p.).
Em relação aos demais combustíveis (2,41%), houve alta nos preços do etanol (4,27%), enquanto o gás veicular (-2,07%) e o óleo diesel (-0,15%) registraram queda.
O subitem táxi apresentou alta de 0,61%.
Mais destaques
Ainda entre os destaque do IPCA-15 de março, saúde e cuidados pessoais desacelerou a 0,61% – ante 0,76% de fevereiro.
O resultado foi influenciado pelo plano de saúde (0,77%), pelos produtos farmacêuticos (0,73%) e pelos itens de higiene pessoal (0,39%).
Habitação passou de 0,14% para 0,19%. E educação desabou de 5,07% para 0,14%.
Por último, entre as deflações na prévia de março, artigos de residência foi de alta de 0,45% para queda de 0,58%.
Vestuário -0,39% para -0,22%. Despesas pessoais de 0,46% para -0,07%. E comunicação de 1,67% para -0,04%.
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