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IPCA sobe 0,38% em abril; mas inflação em 12 meses recua a 3,69%
O IPCA variou 0,38% em abril de 2024, informou nesta sexta-feira (26) o IBGE. Portanto, o índice acelerou após a taxa de 0,16% observada em março.
Nesse sentido, a taxa em 12 meses da inflação oficial brasileira recuou a 3,69% contra 3,93% do mês anterior.
Assim, os dados do IPCA de abril ficaram acima das estimativas do mercado financeiro. Pelo consenso do Boletim Focus, a expectativa era de alta mensal de 0,34% e taxa de 3,66% na soma em um ano.
Reajuste de medicamentos
Entre os destaques do IPCA em abril, o IBGE apontou que os grupos saúde e cuidados pessoais (1,16%) e alimentação e bebidas (0,70%) foram responsáveis pelas maiores pressões. Ambos com impactos de 0,15 ponto percentual.
“Saúde e cuidados pessoais foi impactado pela alta de preços dos produtos farmacêuticos (2,84%), em decorrência do reajuste de até 4,5% autorizado a partir de 31 de março”, explica André Almeida, gerente do IPCA.
Em relação ao resultado segundo grupo, a alimentação no domicílio acelerou de 0,59% no mês anterior para 0,81% em abril.
Sendo que mamão (22,76%), cebola (15,63%), tomate (14,09%) e café moído (3,08%) apresentaram as altas mais expressivas, provocadas pela menor oferta desses produtos no mês.
“Fenômenos climáticos ocorridos no fim de 2023 e no começo de 2024 afetaram a produção”, acrescenta André.
Passagem aérea x preço da gasolina
Simultaneamente, o IBGE destacou que, após variação negativa no mês passado (-0,33%), o grupo transportes (0,14%) teve os subitens com maior impacto positivo e maior impacto negativo no IPCA de abril, de modo que eles acabaram se anulando.
“Houve queda na passagem aérea (-12,09% e -0,08 p.p.). No que se refere aos combustíveis (1,74%), somente gás veicular (-0,51%) teve diminuição de preços. Etanol (4,56%), gasolina (1,50%) e óleo diesel (0,32%) registraram altas.”
“(Enquanto que) A gasolina (0,08 p.p.) foi o subitem com maior impacto positivo no IPCA de abril.”
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