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O IPCA de agosto apresentou deflação de 0,02%, a primeira desde junho de 2023. A queda foi impulsionada pelos preços mais baixos da energia elétrica (-2,77%) e de alimentos como batata, tomate e cebola. O índice acumulado em 12 meses caiu para 4,24%. Apesar disso, combustíveis como gasolina e gás veicular tiveram alta. A deflação trouxe alívio para o bolso dos brasileiros em itens essenciais.
Foi a primeira deflação desde de junho de 2023 (-0,08%).
Agora, a inflação oficial acumula alta de 4,24% em 12 meses ante 4,50% da leitura do mês anterior.
O mercado financeiro projetava estabilidade na oscilação mensal do índice de preços (0,02%).
Destaques do IPCA de agosto
Sobretudo, o IBGE aponta que a variação negativa no mês foi puxada pela queda em habitação (-0,51%). Isso após redução nos preços da energia elétrica residencial (-2,77%).
Ao mesmo tempo, a deflação em agosto também teve influência de alimentação e bebidas (-0,44%), com a segunda queda consecutiva da alimentação no domicílio (-0,73%).
Dessa maneira, foram observadas quedas nos preços da batata inglesa (-19,04%), do tomate (-16,89%) e da cebola (-16,85%).
Já no lado das altas, destacam-se o mamão (17,58%), a banana-prata (11,37%) e o café moído (3,70%).
Passagens áreas mais baratas
Com peso relevante no bolso dos brasileiros, o grupo transportes (0,00%) registrou estabilidade no IPCA de agosto. Em grande parte por oscilações de preços em sentidos opostos em seus principais subitens.
Em relação aos combustíveis (0,61%), conforme o IBGE, gás veicular (4,10%), gasolina (0,67%) e óleo diesel (0,37%) apresentaram altas.
Enquanto o etanol recuou 0,18%.
Além disso, as passagens aéreas registraram queda nos preços (-4,93%). A baixa nos bilhetes tem como base o movimento contrário ao observado em julho.
Mês de férias escolares, as passagens aéreas são mais demandadas por conta de viagens de avião que as famílias realizam.