IPCA-15 de março: inflação de alimentos acelera e preço do ovo salta quase 20%

Prévia da inflação variou 0,64% no mês; taxa em 12 meses avançou a 5,26%

O IPCA-15 de março ficou em 0,64% em março, abaixo de fevereiro (1,23%) e do consenso das projeções do mercado (0,70%). O resultado da prévia da inflação foi influenciado principalmente, pelos grupos de alimentação e bebidas, com alta de 1,09% e impacto de 0,24 ponto percentual no índice geral.

Outra pressão veio transportes, que subiu 0,92% e exerceu influência de 0,19 p.p.. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (27) pelo IBGE.

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    O acumulado em 12 meses do IPCA-15 ficou em 5,26%, acima dos 4,96% da leitura anterior. Em março de 2024, o IPCA-15 havia registrado alta de 0,36%.

    Preço do ovo pressiona inflação de alimentos

    Conforme o IBGE, dentro do grupo alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio acelerou de 0,63% em fevereiro para 1,25% em março. Contribuíram para esse resultado as altas do ovo de galinha (19,44%), do tomate (12,57%), do café moído (8,53%) e das frutas (1,96%).

    A alimentação fora do domicílio (0,66%) também acelerou em relação ao mês de fevereiro (0,56%), em virtude da alta da refeição (0,43% em fevereiro para 0,62% em março). Já o lanche (0,68%) desacelerou em relação ao mês anterior (0,77%).

    Combustíveis e energia elétrica

    Na sequência, dentro do grupo transportes, o destaque veio dos combustíveis (1,88%), com altas nos preços do óleo diesel (2,77%), do etanol (2,17%) e do gás veicular (0,08%).

    A gasolina encareceu (1,83%) foi o e subitem de maior impacto no mês, com 0,10 ponto percentual.

    Enquanto isso o grupo habitação desacelerou de 4,34% em fevereiro – quando havia sofrido impacto do fim dos descontos nas contas de luz relativos ao bônus de Itaipu – para 0,37% em março.

    Os outros grupos registraram os seguintes resultados no IPCA-15 de março:

    • Despesas pessoais, variação de 0,81% e impacto de 0,08 ponto;
    • Saúde e cuidados pessoais, 0,35% e 0,05 p.p.;
    • Comunicação, 0,32% e 0,01 p.p.;
    • Vestuário, 0,28% e 0,01 p.p.;
    • Educação, 0,07% e 0,00 p.p.;
    • Artigos de residência, 0,03% e 0,00 p.p.

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