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Mercado hoje: Ibovespa fecha em alta e acumula ganho de 0,15% na semana; dólar cai a R$ 4,98
O Ibovespa perdeu a força da manhã depois do meio dia e passou a oscilar entre os campos negativo e positivo ao longo desta sexta-feira (26) após os dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos (PCE) e dos relatos de avanço na negociação entre governo e Congresso para elevação no teto da dívida americana.
O principal índice da bolsa brasileira fechou em alta de 0,77%, aos 110.906 pontos, enquanto o dólar fechou com perdas de 0,94%, para R$ 4,9881.
No acumulado da semana, o Ibovespa ganhou 0,15% enquanto do dólar perdeu 0,14%.
Entre as commodities, o petróleo Brent – referência de preços para a Petrobras – fechou em alta de 1,17% em Londres, negociado a US$ 76,98 o barril. De madrugada o minério de ferro fechou em queda de 1,1% na bolsa de Dalian, na China, negociado a 675 yuans (US$ 95,40) a tonelada.
PCE
O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Sendo assim, o PCE dos EUA avançou 0,4% em abril ante março, informou o Departamento do Comércio do país. Na comparação anual, a alta foi de 4,4%, acelerando em relação ao aumento anual de 4,2% no mês anterior.
Já o núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve crescimento de 0,4% no mês passado ante o anterior, acima da projeção de 0,3% de analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal.
O crescimento anual foi de 4,7% no mesmo período, acelerando em relação ao crescimento anual de 4,6% em abril e acima da projeção, também de 4,6%.
BofA corta inflação em 2023
A leitura do IPCA-5 de maio e a melhora das medidas de núcleo levaram o Bank of America a revisar sua projeção para a inflação 2023 de 6,0% para 5,5%.
Em relatório assinado por David Beker e Natasha Perez, o banco nota que o corte dos preços de combustíveis da Petrobras ainda vai influenciar as leituras do mês fechado de maio e de junho.
INCC – Inflação da Construção
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou a 0,40% em maio, ante alta de 0,23% em abril, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
A taxa acumulada em 12 meses do indicador passou de 7,48% para 6,32%. A aceleração do INCC-M foi puxada pelo componente Mão de obra, que foi a 0,75%, ante 0,23% em abril.
Por outro lado, houve arrefecimento em Materiais, Equipamentos e Serviços (0,23% para 0,06%). Neste grupo, o item Materiais e Equipamentos teve deflação de 0,06%, após alta de 0,14% na leitura anterior, puxado por materiais para instalação (1,74% para -0,23%).
Já a variação de Serviços passou de 0,65% para 0,64% em maio, com destaque para refeição pronta no local de trabalho (1,47% para 0,49%).
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