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Ibovespa tem sétima alta consecutiva, puxada por varejistas
Com o conflito entre Rússia e Ucrânia ainda sem resolução, mantendo os preços das commodities pressionados, a Bolsa de Valores brasileira, a B3, teve sua sétima sessão consecutiva de alta nesta quinta-feira (24), se apoiando no ainda pujante fluxo estrangeiro direcionado para os ativos locais.
O Relatório de Inflação do Banco Central relativo ao primeiro trimestre do ano, divulgado hoje, animou os investidores a apostar nas varejistas.
O Ibovespa, principal índice acionário do país, subiu 1,4%, para 119.052 pontos. A ação do Magazine Luiza disparou 10%, para R$ 6,60, enquanto a da Via, controladora das Casas Bahia e do Ponto Frio, avançou 4,1%, para R$ 3,82.
Dólar
O dólar fechou novamente em queda nesta quinta-feira (24), engatando o sétimo dia seguido de baixa e renovando o menor patamar desde março de 2020. Os investidores reagiram ao patamar atraente dos juros básicos no Brasil e à disparada nos preços das commodities.
A moeda norte-americana recuou 0,25%, cotada a R$ 4,8319. Na mínima da sessão, chegou a R$ 4,7655.
O dólar voltou a fechar no menor patamar desde 13 de março de 2020 (R$ 4,8127).
Na quarta-feira, o dólar caiu 1,43%, a R$ 4,8438 . Com o resultado desta quinta, passou a acumular queda de 3,66% na semana e 6,29% no mês. No ano, tem baixa de 13,33% frente ao real.
Petróleo
Os preços do petróleo terminaram a sessão desta quinta-feira em baixa, em meio a informações de que os Estados Unidos e seus aliados estão estudando a liberação de reservas estratégicas para tentar arrefecer a alta dos valores dos barris. Também há um aumento nas expectativas por um acordo nuclear entre Irã e EUA, o que liberaria mais petróleo no mercado e ajudaria a reduzir a restrição da oferta.
Os preços dos contratos para junho do Brent, a referência global, terminaram o dia em queda de 2,08%, a US$ 115,30 o barril, na ICE, em Londres, enquanto os preços dos contratos para maio do WTI, a referência americana, fecharam com perdas de 2,25%, a US$ 112,34 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York.
(Do Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico)
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