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Ibovespa fecha em queda de 1,39%, aos 102.948, menor patamar de 2021
Apesar de ter aberto mercado em leve alta nesta quarta-feira (17), o Ibovespa voltou a fechar no vermelho. Ao longo da tarde, o índice ampliou a queda, com a piora das perspectivas econômicas do governo, fechando aos 102.948, 45 pontos (baixa de 1,39%), o menor patamar de 2021. O volume negociado foi de R$ 22,8 bilhões.
Pela manhã, o Ministério da Economia anunciou que revisou para baixo a perspectiva para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2022 para uma alta de 2,1% contra um avanço de 2,5% no relatório passado, de setembro. Mesmo com a piora, a estimativa é mais otimista que a observada no mercado. Conforme o último boletim Focus, se espera um crescimento de 0,93% no próximo ano.
Altas e baixas do dia
Entre as maiores quedas Locaweb (LWSA3) perdeu 9,44%, Banco Inter (BIDI3) caiu 7,32%, Eletrobras (ELET6) recuou 6,61% e Qualicorp (QUAL3) teve perda de 6,59%.
As ações de varejistas também sofreram, mais uma vez, com a perspectiva de alta de inflação e desaquecimento da economia: Magazine Luiza (MGLU3), um dos maiores volumes do dia, recuou 4,83%; Via (VIIA3) fechou em baixa de 2,97%; e Americanas (AMER3) caiu 2,58%.
Na outra ponta, Méliuz (CASH3) saltou 4,49% após apresentar balanço.
No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2023 subiu três pontos-base a 12,02%; DI para janeiro de 2025 operava em alta de 12 pontos-base a 12,05%; e o DI para janeiro de 2027 subia 14 pontos-base, a 11,9%.
As Bolsas em Nova York fecharam em baixa. O Dow Jones fechou em queda de 0,58%, aos 35.931 pontos; o S&P 500 teve queda de 0,26%, a 4.688 pontos; e a Bolsa eletrônica Nasdaq recuou 0,33% a 15.921 pontos.
Dólar
O dólar comercial fechou em alta 0,46% para R$ 5,5246. O dólar turismo ganhava 0,44%, a R$ 5,7387.
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