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Ibovespa fecha semana em queda de 0,52%, pondo fim à sequência de duas semanas positivas na B3
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, terminou a sexta-feira (17) em queda de 1,04%, aos 107.200,56 pontos. Ontem, o índice foi negociado em baixa durante todo o pregão, atingindo os 106.518 pontos, em recuo de 1,66%, nas mínimas do dia. O volume negociado no Ibovespa foi de R$ 29,10 bilhões, acima da média anual diária de cerca de R$ 23,8 bilhões.
Com isso, o Ibovespa fecha a semana devolvendo a totalidade dos ganhos acumulados no período e encerra em queda de 0,52%, pondo fim à sequência de duas semanas positivas para as ações locais.
O desempenho reflete o momento global de aversão ao risco, depois de bancos centrais do mundo todo começarem a retirar os estímulos à economia dados durante a pandemia de covid-19.
Ao final do pregão de ontem, as maiores baixas foram da universidade Yduqs (-6,05%, a R$ 22,22), da locadora de automóveis Localiza (-5,17%, a R$ 56,64) e do banco Inter (-5,6%, a R$ 10,31). O dólar comercial teve valorização de 0,1%, vendido a R$ 5,683. O turismo avançou 0,17%, vendido a R$ 5,483.
BCs Globais e ômicron no radar
Os investidores em todo o mundo estão preocupados com a rápida disseminação da variante ômicron do coronavírus, principalmente na Europa, e seus possíveis impactos na retomada da economia.
A retirada dos estímulos às economias pelos governos é outro motivo de cautela. Com compras de títulos no mercado financeiro, os bancos centrais vinham injetando dinheiro na economia para evitar que a atividade sofresse demais com a paralisação provocada pela pandemia. Parte desses recursos eram usados para investir no mercado financeiro de diversos países, inclusive do Brasil. Por isso, a menor disponibilidade de dinheiro tende a segurar um pouco a nossa Bolsa.
O Banco do Japão foi o último de uma série de bancos centrais a reduzir os estímulos. Na madrugada do Brasil, anunciou que em março de 2022 vai encerrar o programa emergencial de compras de ‘commercial papers’ (categoria de investimento de curto prazo, em que consiste a compra, por investidores, de títulos de empresas a fim de financiá-las) e títulos de dívida (bônus) corporativos.
Na quinta (16), o Banco Central Europeu anunciou o fim do seu programa, e na quarta (15), o Fed, banco central americano, também divulgou um calendário para a redução paulatina das compras de títulos.
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