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Ibovespa acende alerta; atenção para a Vale (VALE3), BB (BBAS3) e Bradesco (BBDC4)
Empresas citadas na reportagem:
O Ibovespa caminha para fechar a segunda semana de outubro em queda. Na última semana, o principal índice de ações da bolsa de valores caiu 0,7% em reais e 1,3% em dólares, fechando aos 131.792 pontos.
Agora, o Ibovespa acendeu um sinal de alerta para analistas após o fechamento do pregão de quarta-feira (9), ao fechar em queda de 1,18%. Na contramão do recorde do S&P 500, que registrou alta de 0,71%, o índice brasileiro em dólares entrou em tendência de queda, aponta Fábio Perina, líder da equipe de análise técnica do Itaú BBA.
Ele aponta que o Ibovespa, assim, demonstra “fragilidade de curto prazo” ao fechar na região de suporte gráfico de 130 mil pontos.
Isso significa que, caso oscile para baixo, o Ibovespa pode iniciar tendência de queda e buscaria um novo suporte, com patamar de 123 mil pontos. Perina destaca o movimento de ativos como Petrobras (PETR4), Vale (VALE3), Banco do Brasil (BBAS3) e Bradesco (BBDC4).
Tendência de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) no Ibovespa
O grafista do Itaú BBA aponta que a fragilidade do Ibovespa se deve ao fato de que, mesmo sob pressão de um corte mais lento de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), o S&P avançou a um novo recorde histórico.
E o índice brasileiro, na contramão, demonstra sinais de que uma iminente queda, de acordo com a análise gráfica. O estudo do Itaú BBA observa o índice seguindo seu movimento em uma média móvel de 200 pregões.
“O Ibovespa acendeu um sinal de alerta ao mostrar que nem mesmo o maior nível de otimismo
(máxima histórica) do SP500 conseguiu fazer o índice se afastar de suportes”, relata Perina.
O analista aponta que, neste momento, o investidor deve se atentar a ativos que estão em tendência de alta.
E Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) estão entre eles.
As ações da Vale (VALE3) demonstram força no curto prazo, porque registraram avanços na cotação perto da máximo diária nos dois últimos pregões do Ibovespa.
Apesar disso, mais recentemente, as ações deixaram a tendência de alta puxada pelo minério de ferro.
“Isso acontece após forte gap de baixa, influenciado por baixas expressivas no minério de ferro”, diz o relatório do Itaú BBA.
Essa reversão no gráfico “sugere um movimento de exaustão de compradores”, continua. Hoje (10), a cotação é de R$ 61,20, e o primeiro alvo no gráfico para VALE3 é R$ 62,30.
Já Petrobras PN (PETR4) voltou a negociar em tendência de alta no curto prazo, aponta a análise gráfica. Os preços-alvos no curto prazo na cotação do papel são R$ 38,40 e R$ 40,00. Caso a ação preferencial da Petrobras cubra esses alvos, o próximo objetivo é R$ 44,70.
Atenção aos bancos do Ibovespa: BB (BBAS3) e Bradesco (BBDC4)
A equipe gráfica chama a atenção para o movimento de ações de dois bancos no curto prazo: BB e Bradesco.
Assim, as ações PN do Bradesco têm futuro incerto analisando a média móvel dos últimos 200 pregões. Isso porque o ativo encontrou a barreira de R$ 15,45 no Ibovespa para subir.
Se isso ocorrer, diz Perina, a ação pode ultrapassar a marca de R$ 16. Vale destacar que o Bradesco (BBDC4) é um dos primeiros bancos a abrir a temporada de resultados, junto do Santander.
Caso o papel vacile no Ibovespa, ele deve encontrar suporte na cotação de R$ 14,10.
Por outro lado, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) apresentam reversão de queda no curto prazo.
No pregão de quarta-feira, o ativo do BB tocou a mínima da média móvel de R$ 9,90. Segundo Perina, foi um movimento abaixo da região de suporte do papel, que é R$ 10,35.
“O que pode ser o início do movimento de repique para os próximos dias”, diz Perina, ao acrescentar que o primeiro alvo é R$ 11,25.
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