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Ibovespa sobe quase 1% e fecha com mais um recorde nominal; dólar tem alta de 0,23% e vai a R$ 5,49
O Ibovespa renovou o recorde de fechamento nesta segunda-feira, impulsionado pela disparada das ações da Petrobras, cujo valor de mercado aumentou R$ 41 bilhões durante o pregão.
A valorização da companhia ocorreu em meio à alta firme do petróleo no mercado internacional e após o Morgan Stanley elevar a recomendação de neutra para compra dos recibos de ação (ADRs) da companhia negociados em Nova York. A alta dos papéis da Vale também ajudou a bolsa brasileira.
Ibovespa hoje
No fim do dia, o Ibovespa subiu 0,94%, aos 136.889 pontos, nova marca histórica. Na mínima intradiária, tocou os 135.596 pontos e, na máxima, os 137.013 pontos.
O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 16,27 bilhões no Ibovespa e R$ 20,61 bilhões na B3.
Dólar hoje
O dólar comercial encerrou a sessão em alta moderada, após ter anotado a sua maior desvalorização diária em todo o ano de 2024 na sexta-feira, puxada pela sinalização de que o Federal Reserve (Fed) cortará os juros nos Estados Unidos em setembro.
Com fôlego curto após o movimento da sessão anterior, o câmbio local não manteve o ímpeto positivo à medida que também reagiu a comentários do diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galipolo, que afirmou que a autarquia assumiu uma “posição mais conservadora” e “dependente de dados”.
Com isso, o dólar à vista fechou em alta de 0,23%, a R$ 5,4922, após ter tocado a máxima intradiária de R$ 5,5125 e a mínima de R$ 5,4730.
Já o euro comercial encerrou a sessão com queda marginal de 0,05%, a R$ 6,1286.
No exterior, o índice DXY, que mede o dólar contra seis moedas pares, exibia alta de 0,17%, a 100,89 pontos, por volta de 17h15. O dólar ainda tinha alta forte de 0,9% contra o peso mexicano e recuava 0,24% ante o peso chileno.
Bolsas de Nova York
As principais bolsas de Nova York fecharam o dia seguindo direções diferentes, com o Dow Jones atingindo níveis recorde e o S&P 500 e o Nasdaq ficando no vermelho, puxados por perdas de empresas de tecnologia.
O índice Dow Jones teve alta de 0,16%, a 41.240,52 pontos; já o S&P 500 caiu 0,21%, a 5.616,84 pontos; e o Nasdaq recuou 0,85%, a 17.725,76 pontos.
Entre as ações, o destaque ficou com a Nvidia, que caiu 2,25%. A empresa irá divulgar seus resultados trimestrais na quarta-feira, o que gera cautela no mercado.
Entre outras gigantes tecnológicas, a Tesla teve queda de 3,22%, a Meta Platforms recuou 1,30% e a Broadcom perdeu 4,05%.
Bolsas da Europa
As bolsas europeias encerraram o pregão desta segunda-feira próximas da estabilidade, em um dia de poucos gatilhos para os negócios e liquidez reduzida por conta de um feriado bancário no Reino Unido, que manteve a bolsa de Londres fechada.
Sem a referência de um de seus principais centros financeiros, a sessão no velho continente exibiu pouco apetite por ações do mercado, em especial na Alemanha, onde um indicador de sentimento teve resultado decepcionante.
Com isso, o índice Stoxx 600, que compila ações de 17 mercados da Europa, teve queda marginal de 0,01%, a 518,10 pontos. O DAX, da bolsa de Frankfurt, recuou 0,09%, a 18.617,02 pontos, e o índice parisiense CAC 40 subiu 0,18%, a 7.590,37 pontos.
Único indicador europeu de destaque desta sessão, o índice de sentimento das empresas do instituto Ifo caiu a 86,6 pontos em agosto, e assim registrou o seu quarto mês seguido em baixa.
Analistas temem que o dado indique mais estagnação da economia alemã, que sofre para crescer depois da recuperação acentuada que seguiu a crise provocada pela pandemia de covid-19.
“O último lote de indicadores de sentimento é outra ilustração do que significa estar em meio a ventos contrários cíclicos e mudanças estruturais. Este não é um ciclo típico de livro-texto, mas sim um período sem precedentes de estagnação”, diz Carsten Brzeski, chefe global de macro do banco holandês ING.
Além da falta de liquidez e da decepção com o dado alemão, as bolsas europeias exibiram fôlego curto por conta de um movimento de acomodação após o rali do fim da semana passada, quando o mercado reagiu a falas menos conservadoras de banqueiros centrais.
Embora o destaque tenha sido o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, em Jackson Hole, alguns dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) também sugeriram que um corte de juros na zona do euro deve ocorrer em setembro.
Com informações do Valor Econômico
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