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Ibovespa cai 0,81% e vai aos 126 mil pontos; dólar sobe para R$ 4,98
Empresas citadas na reportagem:
A bolsa de valores hoje operou volátil, com o mercado aguardando o PIB dos EUA e juros na Europa e no Japão ao longo da semana. O Ibovespa começou o pregão em alta, mas reverteu a tendência para uma queda no início da tarde.
Assim, o índice terminou o dia em queda de 0,81%, aos 126.601,55 pontos. Na ausência de indicadores externos, o governo federal apresentou hoje um pacote de investimentos de R$ 300 bilhões no esforço de neoindustrialização do Brasil.
O dólar, por outro lado, teve ganho expressivo contra o real nesta segunda-feira (22). A moeda norte-americana terminou o pregão subindo 1,23%, cotada a R$ 4,9873.
Ainda no Brasil, destaque na agenda da semana está com o IPCA-15, considerado a prévia da inflação, a desoneração da folha e o Boletim Focus desta segunda-feira (22). O relatório indicou uma nova queda da inflação e do dólar.
Ibovespa hoje
O Ibovespa hoje abriu a manhã em alta, mas devolveu o retorno positivo pela parte da tarde, aprofundando perdas ao final do pregão. O índice sofre com a alta da curva de juros futuros na ponta longa. A taxa DI no contrato futuro de janeiro de 2027 sobe 50 pontos-base nesta segunda.
O estresse do mercado, de acordo com Lucas Carvalho, analista da Toro Investimentos, veio após o anúncio de investimentos do governo. “Durante a tarde, percebemos estresse maior dos mercados, principalmente nos juros e no câmbio”. A queda do Ibovespa hoje marca um mercado brasileiro na contramão das bolsas internacionais.
Assim, varejistas registraram queda hoje no Ibovespa. Outras ações mais sensíveis aos juros também sentem o efeito negativo do alongamento da curva na bolsa de valores.
Lojas Renner (LREN3) tem a pior queda do setor de varejo, com recuo de 6,04%. Logo atrás vem a ação da Hapvida (HAPV3) com tombo de 5,72% no valor de mercado.
No setor de varejo alimentício, o papel do Assaí Atacadista (ASAI3) tem a maior perda, de 4,20%.
O bloco de ações em alta é liderado pela BRF (BRFS3), que avança 4,92%, seguida pelo papel de Cielo (CIEL3), com ganho de 3,12%.
Um relatório do banco americano Goldman Sachs divulgado nesta segunda-feira aponta que o setor de pagamentos financeiros, no qual atua a Cielo, deve sofrer menos com impactos regulatórios no Brasil. Além disso, o segmento deve ser beneficiado pela queda da taxa de juros e um volume total de pagamentos maior nos trimestres à frente.
Dólar hoje avança a R$ 4,98
A moeda norte-americana oscilou forte nesta segunda, mas se recuperou frente ao real. O dólar reverteu a queda de início de pregão e subiu 1,23%, cotado a R$ 4,9873, operando perto da máxima do dia, de R$ 4,99, enquanto a mínima foi de R$ 4,92.
No cenário externo o dólar teve ganho ligeiro contra moedas de economias desenvolvidas, como o iene, euro e franco suíço. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar ante outras moedas importantes, subiu 0,04%, a 103,333 pontos.
Melhores ações da bolsa de valores hoje
Considerando todas as ações dos índices da Bovespa, a maior alta da bolsa de valores hoje ficou com uma ação do Ibovespa: a BRF (BRFS3). Além do frigorífico, as ações da fabricante têxtil Coteminas valorizaram 4,86%.
Veja abaixo a lista das cinco melhores ações da bolsa de valores hoje (22/01). O ranking inclui apenas papéis com volume de transação de R$ 1 milhão ou mais durante o pregão, e foi atualizado às 18h33.
- BRF ON (BFRS3): +4,92%
- Coteminas PN (CTMN4): +4,86%
- Oi ON (OIBR3): +3,33%
- Cielo ON (CIEL3): +3,12%
- Gafisa ON (GFSA3): +3,06%
Piores ações da bolsa de valores
Também ao considerar todos os papéis da Bovespa, a pior ação da bolsa foi a preferencial da fabricante de plásticos Sansuy (SNSY5). O papel despencou 14,20%, movimentando R$ 1,2 milhão.
Confira a seguir as cinco ações com maiores quedas da bolsa de valores hoje. O ranking tem o mesmo critério da lista de melhores ativos.
- Sansuy PNA (SNSY5): -14,20%
- Ser Educação ON (SEER3): -6,94%
- Zamp ON (ZAMP3): -6,88%
- Viveo ON (VVEO3): -6,31%
- CBA ON (CBAV3): -6,00%
Bolsas de Nova York
As bolsas de Nova York fecharam hoje com ganhos moderados, suficientes para garantir recorde de fechamento aos índices Dow Jones e S&P 500 pelo segundo pregão consecutivo.
O índice Dow Jones encerrou a sessão em alta de 0,36%, aos 38.001,81 pontos, acima de 38 mil pontos pela primeira vez. O S&P 500 ganhou 0,22%, aos 4.850,43 pontos, também na máxima histórica. O Nasdaq avançou 0,32%, aos 15.360,29 pontos.
Bolsas da Europa
As Bolsas da Europa iniciaram a semana em alta, acompanhando o bom momento de Wall Street e com os investidores no aguardo da reunião do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira.
Em Londres, o FTSE-100 ganhou 0,35%, aos 7.487,71 pontos. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,77%, para os 16.683,38 pontos, enquanto o CAC-40, de Paris, terminou com alta de 0,56%, aos 7.413,25 pontos. O FTSE MIB, de Milão, porém, foi na contramão e caiu 0,33%, a 30.182,32 pontos.
Por fim, o Ibex 35 ganhou 1,11%, aos 9.968,10 pontos, em Madrid, enquanto o PSI 20, de Lisboa, subiu 0,35%, a 6.335,69 pontos.
Com informações do Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo
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