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Embalado por bom humor nos EUA, Ibovespa fecha em alta de 0,64%; dólar cai quase 1% e vai a R$ 5,56
A sexta-feira termina com um pregão mais positivo para o Ibovespa, que encerrou o dia em alta de 0,64%, a 134.882 pontos, em linha com o bom humor registrado nas bolsas americanas.
O pregão foi embalado pelo recuo dos juros futuros. A sessão também foi de queda do dólar comercial.
Ibovespa hoje
A alta registrada pelos papéis da Azul foi o grande destaque do dia, ao avançar 22,52%. Já na semana, o principal índice da bolsa brasileira subiu 0,23%.
Agentes financeiros elevaram as apostas de que o Federal Reserve (o Fed, banco central americano) poderá realizar um ajuste mais agressivo, de 0,5 ponto percentual, na decisão da próxima quarta-feira, 18 de setembro.
A visão ganhou força após reportagem do “The Wall Street Journal” apontar que a discussão da magnitude do corte segue em aberto.
Somou-se ao artigo a declaração de William Dudley, ex-presidente do Fed de Nova York, de que “há um forte argumento a favor de um corte de 50 pontos-base”.
A mínima intradiária do Ibovespa foi de 134.031 pontos, enquanto a máxima alcançou os 135.878 pontos.
O volume financeiro do índice no dia foi de R$ 15,1 bilhões e de R$ 20 bilhões na B3.
Dólar hoje
O câmbio doméstico devolveu o estresse observado ao longo da semana diante de uma queda firme do dólar contra o real no pregão de hoje.
O movimento foi global e a moeda brasileira voltou a se alinhar aos pares de mercados emergentes, na medida em que os investidores voltaram a embutir nos preços dos ativos chances maiores de um início de ciclo de flexibilização monetária do Federal Reserve (Fed) mais agressivo já na próxima semana.
No fim do pregão no mercado à vista, o dólar era negociado a R$ 5,5672, em queda de 0,92%.
No acumulado da semana, a moeda americana anotou recuo de 0,41%.
Já o euro comercial encerrou o pregão cotado a R$ 6,1668, em baixa de 0,85%.
Bolsas de Nova York
Os principais índices acionários de Nova York encerraram o dia em alta firme, impulsionados pelo aumento das expectativas de que o Federal Reserve (Fed) faça um corte mais forte nos juros em sua próxima reunião, na semana que vem.
Essa percepção ganhou força após uma leva de dados econômicos divulgados nesta semana que mostraram uma moderação da inflação nos Estados Unidos.
Assim, o índice Dow Jones teve alta de 0,72%, a 41.393,78 pontos; o S&P 500 subiu 0,54%, a 5.626,02 pontos; e o Nasdaq avançou 0,65%, a 17.683,98 pontos.
No acumulado da semana, o Dow Jones subiu 2,60%, o S&P 500 ganhou 4,02% e o Nasdaq teve alta de 5,95%.
Os papéis de tecnologia tiveram destaque mais uma vez.
A fabricante de chips ARM Holdings teve alta de 5,88%, enquanto a Super Micro Computer subiu 3,40%.
Outro destaque positivo foi a Uber, que subiu 6,45%.
Bolsas da Europa
Os principais índices acionários europeus fecharam a sexta-feira (13) em alta, enquanto os agentes avaliavam a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), divulgada na véspera
O BCE cortou os juros como o esperado, ao mesmo tempo em que aguardam o anúncio do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que acontece na próxima quarta-feira (18).
O índice Stoxx 600 subiu 0,76%, a 515,95 pontos, o CAC 40, de Paris, anotou alta de 0,41%, para 7.465,25 pontos, o DAX, de Frankfurt, escalou 0,98%, a 18.699,40 pontos, e o FTSE 100, de Londres, avançou 0,39%, a 8.273,09 pontos.
No acumulado da semana, o Stoxx 600 subiu 1,85%, o CAC 40 avançou 1,54%, o DAX teve alta de 2,17% e o FTSE 100 escalou 1,12%.
O foco do mercado na próxima semana é a decisão do Fed, que deve cortar os juros nos EUA — porém ainda há dúvidas sobre a magnitude desse corte.
“Se os preços permanecerem como estão atualmente, será a primeira reunião em anos em que haverá sérias incertezas quanto à decisão sobre as taxas”, disse o Deutsche Bank, em nota.
No front macroeconômico, pela manhã, foi divulgado que a produção industrial da zona do euro recuou 0,3% em julho, na comparação com o mês anterior, após estabilidade em junho e em linha com as projeções.
A zona do euro está, desde março, sem registrar nenhum aumento em sua produção industrial.
Com informações do Valor Econômico
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