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Alta do petróleo puxa Petrobras, que leva Ibovespa a subir 0,30%; dólar fica estável, cotado a R$ 5,58
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O Ibovespa avançou 0,30%, aos 130.358 pontos, apoiado pela alta da Petrobras, que se beneficia da recuperação do petróleo no mercado internacional.
Ibovespa hoje
Os dados de inflação e do mercado de trabalho nos Estados Unidos mostraram sinais divergentes, mas que reforçam as apostas de um corte mais contido pelo Federal Reserve (Fed) na próxima reunião.
No cenário doméstico, os investidores permanecem atentos aos riscos fiscais e a dados que reforçam a tese de que o Banco Central precisará elevar ainda mais os juros à frente.
Na mínima intradiária, o índice chegou a 129.835 pontos, enquanto na máxima tocou os 130.418 pontos.
O volume financeiro negociado na sessão (até 17h15) foi de R$ 12 bilhões no Ibovespa e de R$ 17 bilhões na B3.
As ações preferenciais e ordinárias da Petrobras avançaram 1,16% e 1,67%, respectivamente, diante da recuperação do petróleo no mercado internacional, enquanto agentes avaliam impactos do furacão Milton e mantêm tensões no Oriente Médio no radar.
A Vale ON teve leve alta de 0,48% após acumular perdas de mais de 2% na semana, devido às frustrações com a China.
Dólar hoje
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O dólar comercial encerrou a sessão perto da estabilidade.
Sem notícias locais de peso e sem novos gatilhos vindo da China, o investidor se concentrou nos dados dos Estados Unidos.
Os números apresentados hoje, no entanto, deram direções opostas sobre a temperatura da economia americana, com a inflação acima do esperado, mas com os pedidos de seguro-desemprego elevados.
Isso bastou para o câmbio ter dificuldade de estabelecer uma direção ao longo das negociações.
Encerrado o pregão do mercado à vista, o dólar comercial exibiu depreciação de 0,02%, cotado a R$ 5,5866, depois de ter tocado na mínima de R$ 5,5669 e encostado na máxima de R$ 5,6043.
Já o euro comercial recuou 0,04%, a R$ 6,1092.
Apesar de ter ficado na estabilidade, moedas pares tiveram comportamentos distintos, com o dólar em alta de 0,10% contra o peso mexicano, mas com queda de 0,83% ante o rand sul-africano, 0,45% ante o peso chileno e 0,51% contra o peso colombiano.
Bolsas de Nova York
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As principais bolsas de Nova York encerraram o dia em queda, após os relatórios do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos e de pedidos semanais de seguro-desemprego virem acima do esperado.
Isso traz dúvidas sobre qual será a trajetória dos juros do Federal Reserve (Fed) até o fim do ano.
O índice Dow Jones teve queda de 0,14%, a 42.454,12 pontos; o S&P 500 caiu 0,21%, a 5.780,05 pontos; e o Nasdaq recuou 0,05%, a 18.282,05 pontos.
Entre as ações, a fabricante de chips AMD foi destaque negativo, fechando com queda de 4,0%, mesmo após ter anunciado um modelo novo de chip para competir com a Nvidia.
Bolsas da Europa
As principais bolsas da Europa encerraram o dia em queda, depois que os investidores avaliaram os últimos dados de inflação dos Estados Unidos, que vieram acima do esperado, trazendo preocupações para o mercado.
O índice Stoxx 600 caiu 0,18%, a 519,11 pontos.
O CAC 40, de Paris, teve queda de 0,24%, para 7.541,59 pontos.
O DAX de Frankfurt, por sua vez, recuou 0,23% a 19.210,90 pontos.
O FTSE, de Londres, por sua vez, caiu 0,07%, a 8.237,73 pontos.
Divulgado mais cedo, o índice de preços ao consumidor (CPI) avançou 0,2% em agosto ante setembro, acima da alta de 0,1% apontada pelo consenso do “Wall Street Journal”.
No acumulado de 12 meses, o CPI subiu 2,4%, também acima das expectativas (+2,3%).
O núcleo do CPI registrou alta de 0,3% em agosto na comparação com o mês anterior, também acima das expectativas de consenso (+0,2%).
Já no acumulado em 12 meses, o núcleo do CPI dos EUA teve alta de 3,3%, acima dos 3,2% esperados.
Os dados de inflação, somados ao relatório semanal de pedidos de seguro-desemprego dos EUA, que também veio forte, deixam o Federal Reserve (Fed) em um dilema tanto em relação à inflação quanto para o mercado de trabalho.
No front corporativo europeu, o destaque do dia ficou com as ações da farmacêutica britânica GSK, que subiram mais de 3% depois que a empresa fechou um acordo para pagar até US$ 2,2 bilhões para resolver uma ação judicial nos EUA sobre seu medicamento Zantac.
Com informações do Valor Econômico
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