O Ibovespa encerrou a sessão de hoje em leve alta de 0,09%, aos 131.792 pontos, após dados do “payroll” mais fortes do que o esperado demonstrarem aquecimento no mercado de trabalho dos Estados Unidos.
Ibovespa hoje
Ainda que as apostas em um ciclo de flexibilização monetária mais lento pelo Federal Reserve (Fed) tenham se tornado majoritárias, o índice conseguiu manter o ímpeto no final do pregão, acompanhando bom humor das bolsas globais.
Na mínima intradiária, o índice chegou a 131.156 pontos, enquanto na máxima tocou os 131.936 pontos.
Na semana, o Ibovespa acumulou desvalorização de 0,71%.
O volume financeiro negociado na sessão (até 17h15) foi de R$ 12 bilhões no Ibovespa e de R$ 16 bilhões na B3.
Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,81%, o S&P 500 avançou 0,90% e o Nasdaq teve alta de 1,22%.
Dólar hoje
O dólar à vista exibiu leve depreciação frente ao real nesta sexta-feira.
A dinâmica se descolou da maioria dos mercados no exterior, mas acompanhou o movimento observado em pares emergentes.
A leitura entre operadores é que, com os dados do “payroll” de hoje, afastou-se a perspectiva de recessão americana, em um momento em que a China anuncia medidas para estimular sua economia.
Apesar da desvalorização hoje, na semana o dólar teve alta de 0,35% e interrompeu o rali de quatro semanas seguidas do real.
Terminadas as negociações desta sexta-feira, o dólar comercial registrou queda de 0,33%, cotado a R$ 5,4555, depois de ter encostado na mínima de R$ 5,4518 e tocado na máxima de R$ 5,5202.
Já o euro comercial recuou 0,80%, cotado a R$ 5,9879.
No exterior, porém, o dólar seguiu firme, com o índice DXY avançando 0,49%, aos 102,488 pontos, às 17h15.
Bolsas de Nova York
As principais bolsas de Nova York encerraram o dia em alta firme, com o índice Dow Jones atingindo novo recorde, após os dados do relatório oficial de empregos dos Estados Unidos, o “payroll”, virem acima das estimativas do mercado.
Dessa forma, elevou-se a percepção de resiliência da economia americana, afastando temores de recessão, ao mesmo tempo que fez o mercado recalibrar as apostas para os próximos cortes nos juros do Federal Reserve (Fed).
O índice Dow Jones teve alta de 0,81%, a 42.352,75 pontos; o S&P 500 subiu 0,90%, a 5.751,07 pontos; e o Nasdaq avançou 1,22%, a 18.137,85 pontos.
No acumulado semanal, o Dow Jones subiu 0,09%, o S&P 500 ganhou 0,22% e o Nasdaq subiu 0,10%.
Bolsas da Europa
As principais bolsas da Europa encerraram o dia em alta firme, enquanto os investidores avaliavam os dados do relatório oficial de empregos dos Estados Unidos, o payroll, que veio bem acima das expectativas do mercado.
O índice Stoxx 600 subiu 0,44%, a 518,56 pontos.
O CAC 40, de Paris, teve alta de 0,85%, para 7.541,36 pontos.
O DAX de Frankfurt, por sua vez, avançou 0,55% a 19.120,93 pontos.
O FTSE, de Londres, fechou em leve queda de 0,02%, a 8.280,63 pontos.
Na semana, o Stoxx caiu 1,80%, o CAC perdeu 3,21%, o FTSE recuou 0,48% e o DAX teve queda de 1,81%.
Publicado mais cedo, o “payroll” mostrou que os EUA criaram 254 mil vagas de trabalho em setembro, bem acima dos 150 mil esperado por analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”.
Os números de julho e agosto foram revisados para cima. A taxa de desemprego ficou em 4,1% em setembro, abaixo dos 4,2% esperados.
Os números fizeram o mercado reprecificar as expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) até o fim do ano, com as apostas agora sinalizando cortes mais moderados nos próximos meses.
Os agentes também seguiram monitorando as tensões geopolíticas no Oriente Médio, que impulsionou o preço do petróleo e, consequentemente, as empresas europeias ligadas ao setor.
O setor teve ganho de 1,8%.
Na contramão, as ações de empresas de transporte europeias recuaram depois que os estivadores dos EUA ao longo da Costa Leste e no Golfo do México encerraram uma greve de três dias.
Assim, as ações da A.P. Moller-Maersk fecharam em queda de 5,02%.
Com informações do Valor Econômico