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Embalado pela elevação da nota do Brasil na Moody’s, Ibovespa fecha em alta de 0,77%; dólar cai 0,31%, cotado a R$ 5,44
O Ibovespa encerrou a sessão de hoje em alta, repercutindo a notícia de que a Moody’s elevou o rating do Brasil de “Ba2” para “Ba1”, com perspectiva positiva.
O índice, porém, diminuiu o avanço próximo ao fim da sessão diante de um movimento de realização de lucros por parte dos investidores, que buscaram uma posição menos arriscada depois da forte recuperação das ações e em meio à escalada das tensões no Oriente Médio.
Ibovespa hoje
No fim do dia, o Ibovespa subiu 0,77%, aos 133.515 pontos.
Na mínima intradiária, tocou os 133.495 pontos e, na máxima, os 134.922 pontos.
O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 16 bilhões no Ibovespa e R$ 21 bilhões na B3.
Dólar hoje
O dólar à vista encerrou a sessão de hoje em leve queda, acompanhando o movimento de moedas ligadas a commodities.
Mais uma onda de relatos sobre uma recuperação da economia da China pode ter ajudado as divisas.
Hoje ventos favoráveis vieram de notícias sobre a recuperação das ações de empresas imobiliárias em Hong Kong.
No radar também esteve a elevação do rating do Brasil pela Moody’s, mas operadores de câmbio apontam que o benefício do anúncio no mercado de câmbio pode ter se dissolvido ao longo da sessão, o que ficou evidente pelo mercado futuro do dólar, que devolveu boa parte da apreciação da última sessão.
Terminadas as negociações, o dólar comercial encerrou em queda de 0,36%, cotado a R$ 5,4441, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,4050 e encostado na máxima de R$ 5,4512.
Já o euro comercial encerrou a sessão em queda de 0,50%, a R$ 6,0163.
Entre as moedas com melhor desempenho estavam o rand sul-africano, a coroa norueguesa e o peso colombiano.
Já o índice DXY apreciava 0,42%, aos 101,614 pontos, perto das 17h15.
Bolsas de Nova York
Após uma abertura negativa e oscilações ao longo da tarde, as principais bolsas de Nova York encerraram o dia em leve alta, próximas da estabilidade.
Ao passo que a continuidade das tensões no Oriente Médio – após o ataque de mísseis do Irã a Israel – diminuíram o apetite ao risco entre os investidores.
O índice Dow Jones teve alta de 0,09%, a 42.196,52 pontos; o S&P 500 subiu 0,01%, a 5.709,54 pontos; e o Nasdaq avançou 0,08%, a 17.925,12 pontos.
Entre as ações, os papéis da Nike foram destaque negativo, fechando em queda de 6,77%, depois que a companhia retirou sua orientação para o ano fiscal de 2025 antes da mudança de CEO.
Bolsas da Europa
As principais bolsas da Europa encerraram a quarta-feira (2) sem direção única, enquanto os investidores monitoravam os desdobramentos das tensões no Oriente Médio e seus impactos no mercado.
O índice Stoxx 600 subiu 0,05%, a 521,14 pontos, o CAC 40, de Paris, anotou alta de 0,05%, para 7.577,59 pontos, e o FTSE 100, de Londres, avançou 0,17%, a 8.290,86 pontos.
Na contramão de seus pares, o DAX, de Frankfurt, recuou 0,25%, a 19.164,75 pontos.
A tensão ganhou força após o Irã lançar vários mísseis contra Israel na véspera. Os temores giram em torno da possível retaliação do governo israelense.
Ao mesmo tempo, a região também é afetada pela invasão das tropas de Israel ao Líbano.
Entre as ações europeias, as companhias aéreas europeias perderam terreno com as notícias sobre a escalada do conflito.
A Lufthansa caiu mais de 4%, após anunciar a suspensão de voos para Israel e para o Líbano.
Ao mesmo tempo, a ações do setor de energia tiveram ganhos com o avanço do petróleo.
No front macroeconômico, dados divulgados pela manhã mostraram que a taxa de desemprego da zona do euro ficou em 6,4% em agosto, estável em relação a julho e ainda em uma baixa histórica.
Com informações do Valor Econômico
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