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Dólar tem alta de 1,15% e fecha acima de R$ 5,65; Ibovespa ganha força com exportadoras e sobe 0,65% no 1º pregão do 2º semestre
O Ibovespa avançou nesse 1º de julho, na primeira sessão da semana, apoiado primordialmente por empresas exportadoras, que se aproveitam do patamar elevado do dólar.
Não obstante, a fraqueza do real também exerceu pressão negativa, na medida em que afetou a curva de juros e, consequentemente, as empresas sensíveis às taxas.
Ibovespa hoje
No fim do dia, o índice subiu 0,65%, aos 124.718 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 123.735 pontos, e, nas máximas, os 125.220 pontos.
O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 15,54 bilhões no Ibovespa e R$ 20,41 bilhões na B3.
Dólar hoje
O dólar à vista encerrou a quinta sessão seguida em valorização forte, superando o patamar de R$ 5,65. A pressão dos rendimentos dos Treasuries foi o motivo da valorização global da moeda americana, principalmente em mercados emergentes.
Mas a tônica entre operadores é que o mau humor dos investidores com a condução da política econômica só cresce, elevando a percepção de risco local. Diante de um cenário mais adverso no exterior e de pessimismo sobre Brasil, o real perde sua atratividade.
Terminadas as negociações, o dólar encerrou em alta de 1,15%, a R$ 5,6527, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,5667 e encostado na máxima de R$ 5,6573.
Já o euro comercial encerrou com valorização de 1,43%, a R$ 6,0704. Perto das 17h05, o real também depreciava frente a divisas emergentes, caindo 0,65% ante o peso mexicano; 1,59% ante o peso colombiano; e 2,24% contra o peso chileno.
Bolsas de Nova York
As bolsas de Nova York fecharam em alta hoje, lideradas pelo setor de tecnologia após as ações de big techs americanas reverterem a queda observada no começo do pregão.
O índice Dow Jones, com menor concentração de techs, teve leve alta de 0,13%, a 39.169,52 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,27%, a 5.475,09 pontos. Já o Nasdaq, índice que concentra as ações de tecnologia em Wall Street, avançou 0,83%, a 17.879,30 pontos.
Dentre os 11 setores do S&P 500, o de tecnologia liderou com folga ao subir 1,3%. A Tesla foi o principal destaque positivo do dia ao saltar 6% antes do relatório de vendas trimestrais da montadora de veículos elétricos. Com ganhos superiores a 2%, Apple, Broadcom, Microsoft e Amazon também puxaram o bom desempenho das bolsas ao fim do pregão.
Na agenda macroeconômica, o mercado reagiu timidamente à queda inesperada do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial dos Estados Unidos em junho. Segundo o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), o dado veio ainda com uma moderação nos preços do setor.
Amanhã, o pregão pode apresentar maior volatilidade com as primeiras divulgações sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos previstas para esta semana e a participação do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, em evento que começa no mesmo horário da abertura das bolsas nova-iorquinas.
Bolsas da Europa
A maioria dos principais índices acionários europeus encerrou em alta firme, puxados pela bolsa de Paris, reagindo aos resultados do primeiro turno das eleições legislativas da França, que aconteceram ontem.
O partido de Marine Le Pen saiu na frente. Entretanto, a vantagem foi menor que a esperada, reduzindo a chance da extrema direita conseguir maioria absoluta no Parlamento, o que impulsionou o humor do mercado.
Assim, o Cac 40, de Paris, subiu 1,09%, para 7.561,13 pontos. O índice Stoxx 600 subiu 0,44%, a 513,66 pontos. O Dax de Frankfurt avançou 0,30% a 18.290,66 pontos; e o FTSE, da bolsa de Londres, teve alta de 0,03%, para 8.166,76 pontos.
Na agenda econômica, hoje cedo foi divulgado que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da zona do euro caiu de 47,3 em maio para 45,8 em junho, número melhor que o consenso de economistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, de 45,6. Já o PMI industrial da Alemanha caiu para 43,5, ante consenso de 43,4, enquanto o mesmo indicador do caiu para 50,9 em junho, abaixo do consenso de 51,4.
Por sua vez, o índice de preços ao consumidor (CPI) da Alemanha ficou 2,2% mais alto do que em junho do ano passado, abaixo dos 2,4% registrados em maio, resultado inferior ao consenso de 2,3%.
Com informações do Valor Econômico
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