GPA (PCAR3): Prejuízo líquido chega a R$ 269 milhões no 1º tri, ante R$ 78 milhões um ano antes

Resultado considera as operações em continuidade do Grupo GPA, desconsiderando Hipermercados e Grupo Éxito, assim como o perímetro internacional da Cnova

O prejuízo líquido atribuído aos controladores do GPA ficou em R$ 269 milhões no primeiro trimestre de 2023, um avanço de 245% em relação ao prejuízo de R$ 78 milhões obtido no mesmo período de 2022.

O número considera as operações em continuidade do Grupo GPA, desconsiderando Hipermercados e Grupo Éxito, assim como o perímetro internacional da Cnova. O GPA também decidiu ajustar de forma retrospectiva os dados apresentados no primeiro trimestre de 2022, para melhor comparação de dados.

A receita líquida cresceu 15% no comparativo anual entre trimestres, para R$ 4,5 bilhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 270 milhões, recuo de 8,3% ante janeiro a março de 2022. A margem Ebitda ajustada também caiu 1,5 ponto, para 6%.

As vendas totais do GPA somaram R$ 4,8 bilhões, um crescimento de 15,4%, impulsionado pela expansão de novas lojas, incluindo as lojas convertidas dos hipermercados. O indicador vendas mesmas lojas (SSS) ficou em 5,2%.

Nas vendas on-line, o volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) foi de R$ 402 milhões, um avanço anual de 7%, excluindo as vendas provenientes dos hipermercados no primeiro trimestre de 2022.

No primeiro trimestre, o grupo inaugurou duas lojas Pão de Açúcar e quatro unidades de proximidade. O grupo também reformou 13 lojas no mesmo período.

Ao fim do trimestre, a dívida líquida consolidada da companhia somava R$ 3 bilhões, uma redução de 36,2% sobre o apresentado um ano antes. O GPA também destacou que a posição de caixa ao fim do trimestre foi de R$ 3,5 bilhões, 3,1 vezes a dívida de curto prazo da companhia.

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