“Independência financeira é nosso poder ao longo da vida”, diz Carolina Cavenaghi, CEO da Fin4She
Carolina Cavenaghi, CEO da Fin4She, destaca que a presença das mulheres no mercado financeiro está crescendo, mas ainda enfrentam desafios como falta de representatividade e desigualdade salarial. Segundo a B3, as mulheres representam 24% dos investidores da bolsa e quase 27% no Tesouro Direto. Carolina afirma que o mercado financeiro foi feito por homens e para homens, mas muitos tabus estão sendo quebrados. Para saber mais, assista à entrevista completa.
A presença das mulheres no mercado financeiro vem crescendo nos últimos anos. Porém, mesmo com esse progresso, elas ainda enfrentam diversos desafios, como a falta de representatividade em cargos de liderança e desigualdade salarial em um ambiente ainda muito masculino.
De acordo com um estudo recente feito pela FESA Group, as executivas representam 33,86% nos cargos de lideranças nas empresas de finanças. Os dados confrontam a realidade populacional do Brasil, com 50% mulheres, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Neste sentido, mesmo com qualificações semelhantes, as mulheres no mercado financeiro ainda precisam passar por mais obstáculos para ter as mesmas posições de destaque que os homens.
Participação das mulheres nos investimentos ainda é baixa
Não são só nos cargos de liderança que a presença das mulheres ainda é baixa. De acordo com dados da B3, dos 5,8 milhões de investidores da bolsa, as mulheres representam 24%. Já no Tesouro Direto, elas são quase 27% dos investidores.
Em entrevista à Inteligência Financeira, Carolina Cavenaghi, cofundadora e CEO da Fin4She, explicou que esse é um número que vem crescendo. Um dos principais motivos para isso foi o acesso ao conteúdo, com mais mulheres falando sobre o tema.
“Esse número ainda é baixo perto dos homens pelo nosso histórico. O mercado financeiro foi feito pelos homens e para os homens. Neste sentido, os termos usados muitas vezes excluem as mulheres”, pontuou. Na visão de Carolina, muitos tabus estão sendo quebrados, mas o caminho das mulheres no mercado financeiro ainda é longo. Para saber mais sobre o tema, assista a entrevista completa!
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