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Emissões de valores mobiliários crescem 63% e atingem R$ 440,1 bi no 1º semestre, diz CVM
As emissões de valores mobiliários cresceram 63% no primeiro semestre de 2024, quando comparados ao mesmo período de 2023. Até junho, o total emitido foi de R$ 440,1 bilhões, contra R$ 268,9 bilhões do ano anterior.
O destaque ficou com o mercado de renda fixa, em especial debêntures, com um valor total de R$ 225,2 bilhões, ante R$ 93,1 bilhões no primeiro semestre do ano anterior.
Os dados foram divulgados hoje no boletim econômico da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do segundo trimestre de 2024. As emissões, contudo, foram calculadas com base no primeiro semestre deste ano em comparação com igual intervalo de 2023.
No mercado secundário, também de janeiro a junho deste ano, a média diária de volume financeiro no mercado de ações (lote padrão) ficou abaixo da média do mesmo intervalo do ano passado, enquanto no mercado de Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) e debêntures o volume financeiro foi superior.
No acumulado dos seis meses do ano até junho foram registrados 530,2 milhões de contratos de derivativos liquidados em bolsas, contra 470,4 milhões de contratos registrados de janeiro a junho de 2023. O montante considera juros futuros (DI), dólar futuro e Ibovespa futuro – este último foi o único que ficou abaixo, somando 11,9 milhões de contratos no primeiro semestre de 2024, contra 16,6 milhões em igual intervalo de 2023.
Já no segundo trimestre de 2024, o número de regulados cresceu 1,4% ante o primeiro trimestre deste ano, chegando à marca de 88.421 participantes. O maior crescimento foi observado no setor de plataformas eletrônicas de investimento participativo (crowdfunding), com aumento trimestral de 5% de regulados.
A estimativa para o valor total do mercado regulado é de R$ 57,91 trilhões em 2024, 24% acima do ano passado. Excluindo os derivativos computados pelo estoque nocional de ambos os anos, o valor aumenta 9,4% (R$ 1,29 trilhão). O destaque fica para o crescimento dos Fundos de Investimento, que representa R$ 1,32 trilhão.
A CVM destaca que o número “consiste em estimativas e não inclui todos os valores mobiliários sob a sua jurisdição” e que, para os anos anteriores, corresponde à informação de final de período.
Com informações do Valor Econômico
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