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O presidente Lula se reúne com os principais banqueiros do Brasil nesta quarta-feira. A reunião, articulada pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad, discutirá a situação do crédito bancário e a taxação de milionários. A proposta de taxar milionários visa pessoas que ganham mais de R$ 1 milhão anualmente. Outro tema é a regulamentação das apostas esportivas, com foco em impedir apostas de beneficiários do Bolsa Família. A regulamentação da reforma tributária também está na pauta.
O jornal Valor Econômico destaca que a agenda deve contar com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Bem como de Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, BTG Pactual e Banco Safra.
A reunião é considerada uma “vitória” do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Que é quem fez a interlocução para que Lula recebesses os banqueiros na sede do Executivo.
Conforme o Valor, uma das fontes envolvidas nas conversas indicou que devem ser discutidos assuntos sensíveis para o mercado financeiro. Entre eles estão a situação do crédito bancário e a questão da taxação de milionários.
Apesar disso, a medida é apenas um dos quatro cenários com os quais o governo federal trabalha para isentar do Imposto de Renda de quem ganha até R$ 5 mil mensais.
Bets e os bancos
Outro assunto que deve entrar na pauta do encontro, de acordo com o Valor Econômico, é o mercado de apostas esportivas no Brasil. A regulação das chamadas bets já foi tema de reunião do governo na semana passada.
No encontro, Lula e os ministros discutiram, por exemplo, a possibilidade de a gestão federal impedir apostas de beneficiários do Bolsa Família, grupo vulnerável que estaria suscetível ao endividamento nessas plataformas.
Reforma tributária
Também está na pauta da reunião, aponta o Valor Econômico, a regulamentação da reforma tributária. Isso porque os bancos mantêm hoje um elevado volume de Créditos Tributários Diferidos, conhecido como DTAs.
O assunto tem sido acompanhado de perto pelo governo Lula porque o Palácio do Planalto gostaria de ver a regulamentação aprovada, no Congresso Nacional, ainda em 2024.