Brasil nunca produziu tantos ovos de galinha quanto em 2024

A produção de ovos de galinha no Brasil em 2024 foi de 4,67 bilhões de dúzias, um aumento de 10% em relação ao ano anterior. Os números foram revelados nesta terça-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O total da produção anual é um recorde na série histórica das estatísticas do IBGE. Sendo que a única queda anual na produção ocorreu em 1996, considerando a série histórica iniciada em 1987.
Mais da metade das granjas, 1.136 (53,7%), produziram ovos para o consumo, respondendo por 82,1% do total de ovos produzidos. Enquanto 979 granjas (46,3%) produziram ovos para incubação, respondendo por 17,9% do total de ovos produzidos.
No 4º trimestre de 2024, a produção de ovos de galinha alcançou 1,2 bilhão de dúzias, correspondendo a um aumento de 12,4% em relação à quantidade apurada no mesmo trimestre de 2023 e crescimento de 0,2% sobre a registrada no trimestre imediatamente anterior.
Dessa forma, o 4º trimestre de 2024 apresentou a maior produção do ano, se comparado aos períodos anteriores, e foi também a maior quantidade já estimada pela pesquisa.
Recorde no abate de bovinos, frangos e suínos
Conforme o IBGE, o abate de bovinos registrou alta de 15,2% em 2024 e chegou a 39,27 milhões de cabeças abatidas, 5,17 milhões de cabeças a mais do que em 2023. Esse é o maior resultado obtido na série histórica da pesquisa.
O recorde anterior havia sido em 2013 (34,41 milhões de cabeças).
Além disso, os abates de suínos e frangos também registraram recordes, com 57,86 milhões de cabeças de suínos, aumento de 1,2% em relação ao ano de 2023, e 6,46 bilhões de cabeças de frango, incremento de 2,7% em relação ao ano anterior.
A maior oferta de bovinos está atrelada a um elevado abate de fêmeas, que atingiu um recorde de 16,9 milhões de cabeças, com incremento de 19,0% em comparação a 2023, impulsionado por uma fase de baixa do ciclo pecuário, iniciada em 2022.
Simultaneamente, destaca o IBGE, o aumento da atividade foi acompanhado das exportações recordes de carne bovina in natura (2,55 milhões de toneladas), registradas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), e pela estabilidade no preço médio da arroba entre os anos de 2024 e 2023 (Cepea/Esalq).
As exportações de carne de frango e de carne suína in natura também registraram recordes na série histórica da Secex, tanto em volume exportado como em faturamento em dólares.