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PMI Consolidado do Brasil recua para 49,7 em fevereiro, diz S&P Global
O Índice Gerente de Compras (PMI) Consolidado brasileiro, ajustado sazonalmente, recuou para 49,7 em fevereiro, de 49,9 em janeiro, uma taxa de redução considerada fracionária, informou a S&P Global nesta sexta-feira.
“A economia do setor privado do Brasil permaneceu em território de contração (abaixo de 50,0) em fevereiro, ao passo que os provedores de serviços se juntaram aos fabricantes na queda”, disse a consultoria. “Houve quedas consecutivas no índice de novos pedidos feitos a empresas do setor privado em fevereiro. Embora superficial, o ritmo de contração foi o mais rápido em 22 meses. As taxas de redução foram, em geral, semelhantes entre as empresas do setor industrial e suas contrapartes de serviços.”
PMI de serviços fica abaixo de 50
Divulgado no mesmo relatório da S&P Global, o PMI do setor de serviços brasileiro também recuou, com mais força, para 49,8 em fevereiro, vindo de 50,7 em janeiro, ficando abaixo de 50,0 pela primeira vez desde maio de 2021. A queda indica também uma contração no setor, um dos que contribuiu para o resultado positivo e acima do esperado no PIB de 2022, de 2,9%.
“O índice geral apontou para uma nova contração no índice de produção, ainda que fracionária de modo geral. As condições de demanda fraca foram citadas como o principal fator por trás da última redução, embora algumas empresas também tenham demonstrado preocupação com os cenários econômico e político do país”, diz o relatório.
Na quarta-feira, a S&P Global informou que o PMI do setor industrial brasileiro, ajustado sazonalmente, subiu de 47,5 para 49,2 entre janeiro e fevereiro, permanecendo em território de contração (abaixo de 50,0) pelo quarto mês consecutivo, mas com taxa de redução mais lenta no período. Juntos, o PMI de serviços e o industrial são componentes do indicador consolidado, ou composto.
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