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Saiba quando o Pix Internacional pode começar a funcionar
Já são observadas iniciativas individuais de lojistas de diversos países que estão aceitando o instrumento de pagamento instantâneo brasileiro, o Pix. É o caso, por exemplo, de comércios na Argentina, Paraguai, Uruguai, França e Portugal.
Mas, institucionalmente, a implementação do Pix Internacional deve ocorrer apenas em 2024 ou 2025, disse Breno Lobo, consultor no Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central (BC).
No Fórum Meios de Pagamento, realizado hoje pela Corpbusiness, Lobo explicou que há duas discussões ao se tratar da internacionalização do Pix. Do ponto de vista institucional, o Brasil acompanha de perto a iniciativa liderada pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), espécie de banco dos bancos centrais, que visa conectar sistemas de pagamentos instantâneos de diversos países.
“Vai começar a ser desenvolvido no ano que vem. Então é para pensar em produção em 2024 na melhor das hipóteses, muito provavelmente, em 2025”, disse o consultor. Ele destacou que não é um produto para o curto prazo por depender de integrações complexas de sistemas.
Prazo vai variar
Além disso, o ritmo de adoção dependerá de cada país. Nos EUA, por exemplo, o sistema de pagamentos instantâneo FedNow só será lançado em 2023, o que sugere que a integração internacional ainda demorará alguns anos. No caso do Banco Central Europeu (BCE), essa conexão deverá ser mais rápida.
O sistema deverá inicialmente viabilizar transferências entre pessoas ou entre empresas, chegando ao comércio apenas em um segundo momento, disse ainda.
“Essa é a figura institucional”, destacou Lobo, acrescentando que, paralelamente a isso, já há casos de lojistas em diversos países aceitando o Pix como pagamento. “Isso já pode acontecer, mas, para isso, esses comércios locais precisam ter uma conta em real nos bancos que participam do Pix. Não é algo institucional, mas é uma iniciativa muito bem-vinda”, afirmou.
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