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Juros futuros têm leve queda de olho no exterior e pacote fiscal
Os juros futuros abriram o pregão desta quinta-feira, véspera de feriado no Brasil, em queda modesta. As taxas domésticas estendem o alívio observado nas últimas horas da sessão de ontem, quando declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o pacote de ajuste fiscal, diminuíram a apreensão dos investidores quanto à redução dos gastos públicos. Por conta das explosões na Praça dos Três Poderes ontem, o anúncio das medidas deve ficar mesmo para a semana que vem.
Além disso, o mercado opera de olho na dinâmica externa, com os rendimentos dos Treasuries em queda, à espera de importantes indicadores econômicos nos Estados Unidos e comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed), incluindo o presidente da autarquia, Jerome Powell, que proferirá discurso às 17h. Por aqui, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, também fará duas palestras à tarde.
Vale ressaltar, ainda, que o alívio da curva de juros futuros neste começo de sessão ocorre a despeito de uma forte leitura do IBC-Br de setembro. O dado, tido como uma prévia do PIB brasileiro, subiu 0,84% em relação a agosto e superou a mediana das previsões dos economistas consultados pelo Valor Data, de 0,6%.
Por volta de 9h25, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 tinha queda de 13,24%, do ajuste anterior, para 13,215%; a do DI de janeiro de 2027 cedia de 13,405% a 13,375%; a do DI de janeiro de 2029 recuava de 13,225% para 13,18%; e a do DI de janeiro de 2031 passava de 13,045% para 13,00%.
Nos Estados Unidos, a taxa da T-note de dez anos operava em queda, de 4,468% para 4,449%, no horário citado.
*Com informações do Valor Econômico
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