Os juros futuros sobem na primeira hora de negócios nesta quarta-feira, novamente com pressão concentrada nos vencimentos de longo prazo. O mercado opera à espera dos números do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos em outubro, que podem ser determinantes para medir a possibilidade de extensão do ciclo de flexibilização monetária do Federal Reserve (Fed) à frente.
Na seara local, o pacote de ajuste fiscal ainda é aguardado pelos investidores. A incerteza em relação ao futuro das contas públicas dificulta um alívio das taxas, mesmo com um ambiente externo mais benigno hoje e depois do forte estresse nas duas primeiras sessões da semana.
Por fim, o setor de serviços do Brasil deu mais uma demonstração de força ao subir 1% em setembro, acima da mediana das projeções de analistas consultados pelo Valor Data. O setor é uma das principais fontes de pressão sobre o mercado de trabalho, o que tem ajudado a elevar os salários e a inflação.
Por volta de 9h35, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 tinha alta marginal de 13,18%, do ajuste anterior, para 13,185%; a do DI de janeiro de 2027 avançava de 13,34% a 13,38%; a do DI de janeiro de 2029 aumentava de 13,155% para 13,225%; e a do DI de janeiro de 2031 subia de 12,99% a 13,06%.
Nos Estados Unidos, a taxa da T-note de dez anos anotava leve queda de 4,44% para 4,42%.
*Com informações do Valor Econômico