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JPMorgan fecha posição em juros curtos no Brasil após eleição de Trump
O JPMorgan encerrou a sua posição aplicada (que aposta na queda das taxas) em contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 nesta quarta-feira. De acordo com o banco americano, a decisão se deu diante da avaliação de que o cenário externo pode ditar os rumos da política monetária no Brasil. Isso após a eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos.
“No Brasil, o mercado vem precificando uma taxa Selic acima de 13,50% no fim do ciclo de aperto monetário. Com taxas reais atualmente mais altas do que durante os períodos de inflação de dois dígitos em 2016 e 2022. Mas preferimos fechar as posições aplicadas em DIs de janeiro de 2026, dado que o ambiente externo pode ditar a política monetária no curto prazo”, informam os estrategistas de renda fixa na América Latina do J.P. Morgan.
A operação foi iniciada quando a taxa do DI de janeiro de 2026 estava em 12,5% e tinha como alvo 11,80%. Segundo o relatório, o J.P. Morgan encerrou a operação com a taxa do título em 12,89%.
Os juros futuros acompanham os demais ativos brasileiros e anotam um desempenho melhor em relação a pares emergentes nesta quarta-feira. Marcada por aversão a ativos desses mercados, mas também por um reajuste de posições e liquidação de lucros com a confirmação da vitória de Trump.
No entanto, a ponta curta da curva a termo operou pressionada durante quase toda a sessão, com a taxa do DI de janeiro de 2026 atingindo 13,055% na máxima intradiária. Por volta de 16h30, ela exibia alta de 12,85% do ajuste da véspera para 12,935.
Com informações do Valor Econômico
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