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Número de endividados em São Paulo é maior do que a média nacional
Mais de 16,7 milhões de paulistas encontram-se endividados, foi o que apontou os dados de julho do Mapa da Inadimplência da Serasa. Para se ter uma ideia, o valor total em dívidas dessa parcela de paulistas atingiu R$ 93,9 bilhões de reais no mês passado. Ou seja, uma média de R$ 5,6 mil para cada inadimplente.
Esse número de pessoas com dívidas, aliás, representa mais de 45% da população adulta no Estado de São Paulo. Para se ter uma ideia, o índice nacional de endividados é de 43%.
Inadimplência: quais setores os paulistas têm mais dívidas?
Desse modo, entre as diversas áreas de endividamento dos paulistas, a maior parte das dívidas está concentrada em três setores:
- Bancos e Cartões (29,23%);
- Utilities, que são contas de gás, água e luz (29,09%);
- Financeiras (18,12%).
Além disso, a pesquisa trouxe as faixas etárias com maiores inadimplentes. Então, em primeiro lugar, encontram-se os paulistas entre 41 e 60 anos (36,3%). Logo em seguida, a população entre 26 e 40 anos (34,9%) e, por fim, os cidadãos paulistas com mais de 60 anos (17,4%).
Dados são positivos
Por outro lado, por mais que os números apontados chamem a atenção, a pesquisa indica que o mês de julho foi positivo. Isso porque, foi registrada uma redução de mais de 34 mil endividados no comparativo com junho.
Ainda de acordo com o Mapa da Inadimplência, “é a primeira vez, desde junho de 2021, em que ocorrem duas quedas em sequência nos levantamentos mensais da Serasa.”
E a resposta para essa boa notícia pode ter relação com o Programa Desenrola Brasil, criado pelo Governo Federal, e que tem como intuito incentivar a população inadimplente a negociar suas dívidas com as instituições financeiras.
Sem dívidas e com dinheiro no bolso
Além de dar fim ao endividamento, é importante, claro, ter um montante sobrando para investir. Por isso, veja só algumas dicas para te ajudar a pagar as dívidas, e claro, ter dinheiro pra aplicar.
1. Monte um planejamento financeiro
Esse é o melhor controle para as suas economias. Por isso, tenha desde já uma planilha de gastos. Onde você encontra essa ferramenta? Em sites de finanças, apps etc. E aí, nessa planilha você irá colocar todos os seus gastos.
2. Redução na conta
Feito isso, o próximo passo é identificar aquelas despesas supérfluas, como compras sem necessidade, idas a restaurantes etc. Mas um alerta: não retire totalmente esses gastos. É importante que esse planejamento seja honesto e inclua alguns momentos de diversão.
3. Faça pesquisa de preços
Quando for dia de ir ao supermercado, tenha em mãos uma lista com o que você de fato precisa comprar. Além disso, claro, realize pesquisas de preços e, se for o caso, substitua aquele item com preço salgado por outro similar e mais barato.
4. Tenha uma renda extra
Nesse caso, a também chamada renda passiva pode vir por meio de algum trabalho à parte, que não atrapalhe a sua função principal, claro. Dessa forma, você vai juntando mais grana para quitar o mais rápido possível suas dívidas.
E aí, quando tiver um dinheiro sobrando, além de montar uma reserva de emergência, que é muito importante em momentos de urgência, você também pode montar uma carteira de investimento com foco em renda passiva. Se liga só nessa matéria que fizemos sobre quanto investir para ter renda extra de R$ 2 mil.
5. Planejamento financeiro é para sempre
Dívidas quitadas, reserva de emergência sendo criada e até mesmo parte aplicada para renda passiva? Muito bem, é assim que a gente espera que você se encontre. Por outro lado, é importante deixar sempre claro que cuidar das finanças é algo para a vida toda. Esteja você no vermelho ou não.
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