Imposto menor em veículos pode pesar em ações de locadoras, beneficiar Tegma (TGMA3) e Iochpe (MYPK3)
Segundo analistas, ações como de Localiza e Movida podem sofrer pressão no curto praz
O corte de impostos anunciado pelo governo federal na quinta-feira (25) sobre a produção de automóveis pode pressionar as ações de locadoras no curto prazo e beneficiar os papéis de Tegma e Iochpe, segundo analistas.
A equipe de análise do Itaú BBA afirmou que os efeitos negativos associados nos preços dos seminovos tende a pressionar as locadoras, “principalmente no atual ambiente de incertezas para o segmento”.
Entre as empresas deste segmento listadas na B3 estão a Localiza (RENT3), a Movida (MOVI3) e a Unidas (UNID3).
O plano anunciado pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, na véspera propõe uma redução nos impostos IPI e PIS/Cofins, o que reduziria o preço para o consumidor final em 1,5%-10,79% para veículos com preço de até R$ 120 mil, o que representa cerca de metade dos volumes vendidos no Brasil, nas contas do Itaú.
Mais detalhes devem ser anunciados nos próximos 15 dias, segundo o governo.
Segundo os analistas Daniel Gasparete, Gabriel Rezende e Luiz Capistrano, que assinam o relatório do Itaú BBA, por outro lado, preços mais baixos podem significar maiores volumes de vendas, o que seria uma boa notícia para a transportadora Tegma (TGMA3) e ligeiramente positiva para a fabricante de insumos para a indústria automotiva Iochpe (MYPK3).
Iochpe também deve ser uma beneficiada pelas medidas, aponta relatório da XP assinado por Lucas Laghi.
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