Brasil indica Ilan Goldfajn à presidência do BID

Ex-presidente do Banco Central atualmente é diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI

Ilan Goldfajn , presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ilan Goldfajn , presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério da Economia indicou oficialmente nesta segunda-feira o ex-presidente do Banco Central (BC) Ilan Goldfajn como candidato para a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A existência de uma articulação para que Goldfajn fosse o indicado foi publicada pelo Valor nas últimas semanas. Atualmente, ele é diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Em nota, o ministro da Economia, Paulo Guedes, diz que Goldfajn “concilia ampla e bem-sucedida experiência profissional no setor público, em organismos multilaterais e no setor privado, além de sólida formação acadêmica, que o qualificam inequivocamente para o exercício do cargo”.

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Guedes também afirma na nota que o “Ministério da Economia, apoiado pelo Ministério das Relações Exteriores, fará gestões para que o Brasil, que é o segundo maior acionista do banco, assuma a Presidência do BID pela primeira vez desde a sua criação”. Segundo o ministro, o Brasil “está comprometido” com “o processo de integração regional, impulsionando o desenvolvimento de infraestrutura verde de transportes, energia e telecomunicações, entre os países membros da Instituição”. O objetivo é levar a uma “maior integração da América Latina e Caribe às cadeias regionais e globais de valor, com ganhos esperados de produtividade, emprego e renda para a região”.

“Além disso, será importante buscar uma maior participação privada sempre que esta seja possível, num esforço para aumentar significativamente a mobilização de recursos para o financiamento dos projetos de desenvolvimento sustentável da região”, diz.

O BID é presidido interinamente pela hondurenha Reina Irene Mejía Chacón desde setembro, quando o americano Maurício Claver-Carone foi destituído após uma apuração interna que revelou seu envolvimento amoroso com uma funcionária. A eleição para a presidência do banco de desenvolvimento será realizada em 20 de novembro.

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