IF HOJE: inflação nos EUA e pesquisa Datafolha estão no foco do mercado nesta sexta
Nesta sexta-feira (27), o Departamento de Comércio dos Estados Unidos divulga o Índice de Preços com Consumo (PCE) do mês de abril.
Em março, o Fed (banco central dos EUA) subiu o juros no país pela primeira vez desde 2018 para frear a crescente inflação no país. Agora, o mercado fica de olho para ver se o PCE, que mede a inflação de preços dos bens e serviços, já perdeu força no mês passado ou se segue acelerado.
Por que importa?
O índice é a inflação oficial dos Estados Unidos e serve como termômetro da alta de preços global, mexendo com investimentos de todo o mundo.
Como impacta seus investimentos?
Se o PCE vier acima das expectativas dos economistas, os ativos de risco devem se desvalorizar, enquanto ativos de segurança como o dólar e os títulos do Tesouro americano ganham valor. Do contrário, a Bolsa brasileira e o real podem se valorizar.
Fique por dentro:
Datafolha: Lula lidera pesquisa presidencial com 48%; Bolsonaro tem 27%
Pesquisa Datafolha finalizada e divulgada na noite de quinta (26) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como líder isolado em simulação de primeiro turno com 48% das intenções de voto. O presidente Jair Bolsonaro (PL) vem em segundo lugar com 27%. Atrás deles estão o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 7%; o deputado federal André Janones (Avante-MG), com 2%; a senadora Simone Tebet (MDB-MS), com 2%; Pablo Marçal (Pros), com 1% e Vera Lúcia (PSTU), com 1%. Votos em branco, nulos ou em nenhum dos candidatos somam 7% e “não sabe”, 4%. Em votos válidos, Lula tem 54%, ante 30% de Bolsonaro (PL), o que dá a vitória para o petista no primeiro turno. No levantamento anterior, de março, Lula pontuou 43% e Bolsonaro, 26%. A diferença entre os dois, que era de 17 pontos, agora é de 21 pontos. O Datafolha informa que as duas pesquisas não são diretamente comparáveis porque houve mudança nos candidatos apresentados aos entrevistados. Saíram do cenário o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) e o ex-governador João Doria (PSDB).
Risco de desabastecimento de diesel é crescente
A ofensiva do governo Bolsonaro para alterar a política de preços da Petrobras, com a decisão de trocar o CEO da estatal pela terceira vez em pouco mais de um ano, ocorre num momento em que o risco de desabastecimento de diesel é crescente. O assunto já chegou ao conhecimento do ministro das Minas e Energia, Adolfo Sachsida, de acordo com o jornal Valor Econômico. O alerta de quem acompanha de perto o assunto é que, se o governo controlar o preço, o tiro vai sair pela culatra, ampliando os riscos de desabastecimento de combustíveis de maneira substancial, o que pode provocar crises.
Para acompanhar hoje:
8h: Brasil FGV – Sondagem da indústria de maio
9h30: EUA – Renda e gastos pessoais de abril
9h30: EUA – PCE de abril
9h30: EUA – Balança comercial de bens de abril
11h: EUA – Confiança do consumidor de maio (Univ. de Michigan)
(Com Valor Econômico)
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