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IF HOJE: produção industrial recua 0,2% em novembro, sexto resultado negativo seguido
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou na manhã desta quinta-feira (6) que a produção industrial caiu 0,2% na passagem de outubro para novembro de 2021. Esse foi o sexto mês consecutivo de resultados no campo negativo, período em que o setor soma um recuo de 4,0%.
A leve contração em novembro foi puxada por 12 dos 26 ramos pesquisados. Entre as atividades, as influências negativas mais importantes foram assinaladas por produtos de borracha e de material plástico (-4,8%) e metalurgia (-3,0%). Outras contribuições relevantes vieram de produtos de metal (-2,7%), de bebidas (-2,2%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-4,5%) e de produtos diversos (-4,5%).
Por outro lado, entre as treze atividades que apontaram crescimento na produção, exerceram os principais impactos no mês os produtos alimentícios (6,8%), indústrias extrativas (5,0%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (2,9%).
A indústria agora acumula altas de 4,7% no ano e de 5% considerando os últimos 12 meses.
A recuperação do emprego no país também está no radar dos investidores. O FGV-Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) informou que o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) caiu 1,2 ponto em dezembro, para 81,8 pontos – em uma escala de zero a 200 pontos. Foi o segundo mês consecutivo de queda do indicador que busca antecipar as tendências do mercado de trabalho.
“A desaceleração da economia no final de 2021, observada nos principais setores, parece ser o principal fator para esse resultado já que a pandemia, neste momento, parece controlada”, Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE. “Para os primeiros meses de 2022, é difícil vislumbrar um cenário muito favorável para o mercado de trabalho considerando o frágil ambiente macroeconômico que deve persistir no curto prazo”, acrescentou.
Fique por dentro
Reajuste de ônibus
Reportagem do jornal O Globo mostra que mais de 13 milhões de brasileiros vão começar 2022 pagando mais caro pelo ônibus. Ao menos 30 cidades do país já anunciaram reajustes, em alguns casos que ultrapassam 20%. Além disso, muitas capitais e outros grandes municípios ainda devem aumentar suas tarifas de transporte. Consultorias e bancos estimam que, na média do país, a alta do principal modal de transporte público no Brasil suba 10%, a maior alta desde 2015, principalmente sob pressão da disparada do diesel. Tudo indica que o setor deve ser um dos maiores vilões da inflação para este ano.
Petrobras valorizada
Levantamento da provedora de informações financeiras Economatica destaca que a Petrobras começou o ano como a empresa da América Latina com o maior valor de mercado. A estatal está avaliada atualmente em US$ 70,6 bilhões (o equivalente a R$ 401 bilhões). A petroleira ocupa a liderança desde o dia 27 de dezembro, quando superou a América Móvil do México, que segue na vice-liderança, com valor de mercado de US$ 69,3 bilhões. A mineradora brasileira Vale ocupa a 3ª posição, com valor de mercado de US$ 66,4 bilhões.
Vacinação de crianças
Depois de muita polêmica e com a discussão indo parar no STF (Supremo Tribunal Federal), o governo federal finalmente anunciou a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no plano de operacionalização de vacinação contra a covid-19. As primeiras doses de vacinas contra a doença destinadas para a faixa etária deverão chegar ao Brasil em 13 de janeiro. Está prevista uma remessa de 1,2 milhão de doses do imunizante da Pfizer – o único aprovado até o momento pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Não haverá necessidade de prescrição médica, apenas que a criança vá vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.
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