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IBGE: desemprego cai de forma significativa em 2 de 27 unidades da Federação entre 3º e 4º tri
A taxa de desemprego recuou de forma estatisticamente significativa em duas das 27 unidades da Federação na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2023, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (16).
“Diversos Estados do País apresentaram tendência de queda, mas só em dois deles a retração foi considerada estatisticamente significativa. No Rio de Janeiro, houve crescimento acentuado da ocupação, principalmente nas atividades industriais e de outros serviços. No caso do Rio Grande do Norte, o recuo da taxa foi influenciado pela redução do número de pessoas procurando trabalho no período”, apontou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, em nota oficial.
Desemprego: média nacional
Na média nacional, a taxa de desemprego caiu de 7,7% no terceiro trimestre de 2023 para 7,4% no quarto trimestre de 2023.
No Rio de Janeiro, a taxa passou de 10,9% para 10,0%, e no Rio Grande do Norte, de 10,1% para 8,3%. Em São Paulo, a taxa de desemprego desceu de 7,1% para 6,9% no período.
Houve aumento significativo em Rondônia, de 2,3% para 3,8%, e em Mato Grosso, de 2,4% para 3,9%.
“Em Rondônia, houve uma redução no número de trabalhadores, com maiores perdas de ocupação na agricultura e no comércio. Já em Mato Grosso, embora houvesse aumento na ocupação, a expansão acentuada do número das pessoas procurando trabalho contribuiu para o crescimento da taxa de desocupação”, justificou Beringuy.
No quarto trimestre de 2024, as maiores taxas de desocupação foram as de Amapá (14,2%), Bahia (12,7%) e Pernambuco (11,9%). Os menores resultados foram registrados em Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,8%) e Mato Grosso (3,9%).
Segundo Beringuy, a única grande região com queda significativa na taxa de desemprego no quarto trimestre foi o Sudeste, passando de 7,5% no terceiro trimestre para 7,1% no quarto trimestre de 2023. As oscilações das demais regiões ficaram dentro da margem de erro da pesquisa, sendo consideradas, portanto, estatisticamente estáveis.
Com informações do Estadão Conteúdo
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