O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, estarão nos Estados Unidos esta semana para reuniões no Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
No Brasil, as equipes técnicas ficarão concentradas nos debates em torno da agenda de revisão de gastos, que será divulgada após o segundo turno das eleições, no início de novembro.
Além disso, continuam as negociações com o Congresso Nacional para a conclusão das votações da reforma tributária e o restante do pacote para elevar a arrecadação a partir de 2025.
E a Receita Federal deverá divulgar, na próxima terça-feira (22), os dados da arrecadação do mês de setembro.
Veja as agendas de Haddad e Tebet
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fará dois anúncios importantes na próxima semana, durante a última reunião ministerial da trilha financeira do G20: um sobre bancos multilaterais e o outro relacionado a financiamento climático.
O encontro acontecerá em Washington D.C, paralelamente às reuniões anuais do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O anúncio sobre os bancos multilaterais é esperado para quarta-feira (23), durante o jantar de abertura do G20. O Ministério da Fazenda espera formalizar o acordo com os países membros do bloco ainda esta semana.
Haddad fará o discurso de abertura do jantar, na condição de presidente da trilha financeira do G20.
Também na quarta-feira, às 9 horas, o governo brasileiro vai lançar a Plataforma Brasil de Investimento Climático e para a Transformação Ecológica. Nesse evento, Haddad e a ministra do Meio ambiente, Marina Silva, devem fazer um anúncio relacionado a financiamento climático.
Ainda na quarta, Haddad preside uma mesa de discussão sobre dívida global soberana do FMI e participa de encontros fechados do Banco Mundial e do FMI.
Um dia antes, na terça-feira (22), o ministro da Fazenda terá reunião bilateral com Ajay Banga, presidente do Banco Mundial.
A ministra Marina Silva também pode acompanhar o encontro. Entre os temas a serem tratados, está o fundo para florestas tropicais (TFFF), proposto pelo governo brasileiro.
Na terça, Haddad terá reunião com a agência de classificação de risco Fitch Ratings, em continuidade aos encontros que aconteceram com a Moody’s e Standard & Poor’s (S&P) em Nova York, em setembro.
Na quinta-feira (24), haverá reunião ministerial da trilha financeira do G20. Os ministros vão fazer um balanço dos 25 anos de existência da trilha, os avanços conquistados e as pautas para o futuro. Será, de acordo com uma fonte, um debate reflexivo.
Depois, haverá um evento da Força-Tarefa de Mobilização Global contra as Mudanças Climáticas (TF-CLIMA) e uma reunião restrita do FMI com ministros de Finanças, em que o fundo apresentará cenários econômicos globais.
Na terça-feira (22), Tebet participa de almoço promovido pela think tank Atlantic Council. O tema será “oportunidades e desafios para a economia brasileira”.
Também na terça, a ministra estará em evento promovido pela American University, em parceria com a Embaixada do Brasil. Na ocasião, Tebet falará sobre “Democracia, visão de futuro (Estratégia Brasil 2050) e integração regional”.
Na quarta-feira (23) pela manhã, ela participa do painel promovido pelo Banco Mundial sobre Transição Alimentar Global. À tarde, cumpre compromissos no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
A programação inclui um almoço, seguido de encontro bilateral com o presidente do banco, Ilan Goldfajn, encontro com a equipe brasileira do BID e assinatura da programação 2025 da instituição.
Já na quinta-feira (24), Tebet estará em café da manhã organizado pelo instituto Council of the Americas, que reúne empresários, investidores e CEOs com foco na América Latina.
No encontro, a ministra fará breve exposição sobre o momento econômico do Brasil e as pautas prioritárias do governo.
Em seguida, ela participa de almoço promovido pelo Banco Mundial sobre a iniciativa “Amazônia Viva”. O encontro discutirá projetos e investimentos na Amazônia.
Encerrando a agenda em Washington, a ministra se reúne com o vice-presidente para América Latina e Caribe do Banco Mundial, Carlos Felipe Jaramillo.
Com informações do Valor Econômico
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