Governo quer acelerar indicação de Gabriel Galípolo à presidência do Banco Central

O nome do diretor de política monetária do BC ganhou ainda mais força para suceder Roberto Campos Neto, atual presidente da instituição

Gabriel Galípolo. Foto:  Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil.
Gabriel Galípolo. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil.

O Palácio do Planalto discute indicar em duas semanas o nome de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central (BC). Galípolo ocupa hoje o cargo de diretor de política monetária do BC. Seu nome ganhou ainda mais força para suceder Roberto Campos Neto, atual presidente da instituição.

O mandato de Campos Neto se encerra no fim do ano. O governo considera o prazo de duas semanas em função do esforço concentrado que será realizado pelo Senado. A casa é responsável por aprovar as indicações presidenciais para órgãos e agências reguladoras.

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Até mesmo o atual presidente do BC espera a indicação de seu sucessor para as próximas semanas. Na avaliação de Campos Neto, o timing ideal para isso seria o mês de agosto. A justificativa seria uma melhor transição para o comando da autarquia.

Sabatina no Senado

Galípolo terá que ser sabatinado e aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, caso seu nome avance. Os integrantes da comissão, no entanto, precisam estar presencialmente em Brasília para essa votação, já que a escolha de indicados para o BC recebe votação secreta.

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), indicou, recentemente, que pretende fazer um esforço concentrado. Com isso, Pacheco quis dizer que os parlamentares serão convocados a estarem presencialmente em Brasília para as votações. A data mais provável é na primeira semana de setembro.

Quem é Gabriel Galípolo?

Galípolo é formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política. Em seu currículo, consta também a fundação, em 2009, da Galípolo Consultoria, da qual foi sócio-diretor até 2022. Entre 2017 e 2021 foi presidente do Banco Fator.

No passado, o economista trabalhou na Secretaria Estadual de Economia e Planejamento de São Paulo, na época em que José Serra era governador do estado. É próximo também de Luiz Gonzaga Beluzzo, um dos economistas mais afinados ao PT.

Galípolo se aproximou de Lula após ter participado de uma live com o então ex-presidente, da qual participaram também outros integrantes do mercado financeiro.

Galípolo tem um currículo que o coloca como favorito à sucessão na presidência do BC. Para saber mais sobre ele, leia Galípolo: favorito ao BC enfrentou cratera de metrô e é próximo da esquerda e da Faria Lima.

Com informações do Valor Econômico.

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